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Esportes

Temendo intervenção na CBB, federações levam plano de reestruturação à Fiba

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Dezesseis das 27 federações ligadas à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), mais a associação dos atletas, a ANAPB, que também tem direto a voto, enviaram uma carta à Federação Internacional de Basquete (Fiba) apresentando um "plano de reestruturação" da CBB. O intuito é mostrar à entidade máxima da modalidade que as próprias federações podem gerir a confederação a partir do ano que vem.

Nos bastidores, discute-se que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) intervenha na CBB, como já fez com a extinta Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), em 2008. O desfecho daquela história, aliás, foi a criação de uma nova entidade gestora da vela no País, a CBVela, liderada principalmente por ex-atletas.

Agora, as federações indicam que não querem perder o comando da CBB - foram elas que elegeram e reelegeram Carlos Nunes, afinal. A carta à Fiba é assinada por Amarildo Rosa, presidente da federação do Paraná, e Ênio Guimarães, de Pernambuco, respectivamente candidatos de oposição a presidente e vice da CBB. Com o apoio formal de 17 dos 28 eleitores, eles caminham para vencer a eleição a ser realizada no primeiro trimestre do ano que vem.

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"Diante da inconformidade em relação ao rumo que a modalidade tem tomado nos últimos anos, iniciamos neste ano de 2016 a formação de um grupo de presidentes de Federações e realizamos reuniões em todas as regiões do Brasil para discutir e conhecer os desafios,

necessidades e expectativas regionais e nacionais, com o objetivo de fundamentar o planejamento e a organização das ações que o grupo pretende concretizar a partir de 2017", diz a carta enviada aos principais dirigente da Fiba.

Após a federação internacional suspender a CBB e os clubes brasileiros de competições internacionais, os dirigentes estaduais se apresentam à entidade como um grupo que "tem trabalhado para melhorar o futuro da modalidade no País, através de planejamento, estreitando relacionamentos na esfera governamental e em busca de possíveis patrocinadores para poder executar este plano na próxima gestão".

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Apesar do rombo financeiro na CBB, as federações aprovaram as contas de Carlos Nunes de 2015, este ano, sem nenhum voto contrário. Rompido com a direção da CBB desde 2013, Amarildo tem se abstido de aprovar as contas da entidade. Este ano, porém, votou favoravelmente.

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