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Esportes

Lula assina acordo para a construção do estádio do Flamengo

Lula assina acordo para construção do novo estádio do Flamengo no Gasômetro, com previsão de inauguração em 2029 e investimento de R$ 1,7 bilhão

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
Dirigentes do Flamengo recebem a "chave" do terreno onde será construído o estádio do clube
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (3), o acordo que permite ao Flamengo construir seu novo estádio no terreno que pertencia à Caixa Econômica Federal, no Gasômetro, zona portuária do Rio. O notícia foi anunciada na conta oficial do presidente, na rede social BlueSky.

O projeto tem apoio do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), aliado de Lula que concorre à reeleição. Paes decretou a desapropriação do terreno em junho, após as conversas entre Flamengo e Caixa se arrastarem.

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SINAL VERDE PARA O ESTÁDIO

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, o presidente Lula e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, participaram da reunião, por videoconferência, que formalizou o acordo de posse do terreno do Gasômetro.

O clube vai pagar R$ 170 milhões pelo terreno. E a estimativa de inauguração foi apresentada para 15 de novembro de 2029, quando o Flamengo completará 134 anos. O aporte previsto é de R$ 1,7 bilhão para a construção do estádio.

"Junto com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira, assinei o acordo para a construção do estádio do Flamengo no terreno do Gasômetro. Agora, a nação rubro-negra poderá ter seu próprio estádio de futebol", disse Lula.
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Depois, autoridades e imprensa seguiram para a cerimônia de “entrega das chaves” do terreno, na Rua São Cristóvão. No terreno,  foi hasteada a bandeira do Flamengo, ao som do hino do clube, tocado pela banda da Guarda Municipal do Rio.

"Tenho certeza de que nossos torcedores estão muito felizes de realizar esse sonho do nosso estádio. É um dos dias mais especiais da minha gestão. Vamos lançar em breve o projeto do tijolinho virtual, para quem quiser contribuir para a construção do estádio. Teremos placares, painéis, mostrando o nome de quem contribuir, durante o período de construção e, depois, dentro do estádio. O nome de quem contribuir estará registrado para sempre no estádio do Flamengo”, discursou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.

DESAPROPRIAÇÃO PREVISTA EM LEI

A desapropriação de uma área privada pelo Executivo está prevista na Constituição Federal mediante o cumprimento de requisitos que comprovem o interesse público e pagamento de indenização ao dono do terreno.

Foto: Divulgação/Flamengo

A Prefeitura do Rio já havia desapropriado parte da área para a construção do Terminal Intermodal Gentileza, maior integrador de transporte público da capital carioca e que conecta os serviços de BRT, BRT Transbrasil, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e ônibus municipais.

Localizado próximo ao Terminal Rodoviário Novo Rio, o terreno do Gasômetro tem 88,3 mil metros quadrados. A indenização pela área do Terminal Gentileza foi de R$ 40,8 milhões. A Caixa alegou prejuízo e entrou com uma ação na Justiça contra o município para receber aproximadamente mais R$ 11 milhões. Para a desapropriação do terreno, estipula-se que a Prefeitura deve pagar cerca de R$ 175 milhões.

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De acordo com estimativas da diretoria do Flamengo, as obras do novo estádio devem ser concluídas em cinco anos. O clube planeja inaugurar a obra no dia 15 de novembro de 2029. A data faz menção à fundação da agremiação.

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