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Esportes

Desfalcados, Corinthians e Santos fazem o clássico das 'crises'

Estadão Conteudo

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Corinthians e Santos jogam nesta quarta-feira, às 19 horas, na Neo Química Arena, em meio a crise. O time anfitrião teve de lidar ontem com protesto de torcedores, que cobraram até os ídolos Cássio, Fagner e Jô pela péssima sequência no Campeonato Brasileiro. Os visitantes tentam se reorganizar estruturalmente após o Conselho Deliberativo afastar o presidente José Carlos Peres.

Em campo, o Corinthians tentará se distanciar da zona de rebaixamento (dois pontos separam o clube da degola) e o Santos buscará não perder a liderança de vista (está a sete pontos do Atlético-MG, o primeiro colocado). Apesar de jogar em casa, não contar com os torcedores em seu estádio neste momento pode até beneficiar o Corinthians.

Na terça-feira, viaturas da Polícia Militar estiveram na porta do CT Joaquim Grava para acompanhar o protesto pacífico - ao contrário da cobrança realizada em 14 de setembro, quando jogadores tiveram de correr para entrar no ônibus do clube estacionado do lado de fora do Aeroporto de Guarulhos.

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"Cássio, Fagner, Gil, Avelar, Jô... serão cobrados todos, sim", dizia uma das faixas penduradas pelos torcedores na entrada do CT. Eles também cantaram: "Alô, Cássio, presta atenção, sua história não é maior do que a do coringão".

O goleiro está há oito anos no clube e foi um dos heróis das conquistas da Libertadores e do Mundial de 2012. Atual capitão do time, ele comentou o momento de pressão. "Concordo que temos errado situações que a gente costuma não errar. Todos nós. Me incluo nisso também, mas vamos evoluir, subir na tabela, em busca das vitórias", disse."Temos a obrigação de fazer o Corinthians sair desta situação e ficar entre os primeiros, que é onde merece estar", acrescentou.

Outra faixa ainda cobrava a contratação de um técnico. Tiago Nunes foi demitido em 11 de setembro e, desde então, o treinador do sub-20, Dyego Coelho, assumiu o comando da equipe de forma interina. O presidente Andrés Sanchez foi bastante cobrado no protesto. O ex-diretor de futebol e atual candidato a presidente pelo grupo de situação, Duílio Monteiro Alves, também foi lembrado pelos torcedores.

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Presidente interino do Santos há uma semana, Orlando Rollo anunciou na terça-feira tomada de duas atitudes no clube: o desligamento de funcionários da área administrativa, sem especificar a quantidade de pessoas envolvidas, e a indicação de nomes para a criação de um comitê de transição.

Segundo nota publicada pelo clube em suas redes sociais, as demissões foram feitas "após avaliação e buscando as melhores práticas de gestão e sempre de forma transparente". O trabalho foi feito pelo novo superintendente administrativo e de finanças, Luiz Eduardo Silveira, contratado por Rollo.

O presidente José Carlos Peres está afastado desde o dia 28, quando o Conselho Deliberativo do Santos aprovou o parecer da CIS, a Comissão de Inquérito e Sindicância do clube, e abriu processo de impeachment. Algumas das causas que levaram ao impeachment foram as reprovações nas contas do clube de 2019 e 2018.

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DESFALQUES - Corinthians e Santos chegam desfalcados para o clássico. O técnico interino Dyego Coelho não contará com o volante Cantillo, convocado pela Colômbia, e Otero, que está com a seleção venezuelana. Eles também perderão o jogo contra Ceará e Athletico-PR, ambos pelo Brasileirão.

As ausências devem dar nova chance a Araos e possibilitar o primeiro jogo de Cazares como titular da equipe. O equatoriano entrou no decorrer dos dois últimos jogos, mas ainda aprimora a parte física. Os dois vão atuar com o objetivo de encerrar com a seca de gols - o Corinthians não marca há três partidas.

No Santos, Marinho, Alison, Lucas Veríssimo não se recuperam de problemas físicos, não treinaram na terça e devem ficar de fora. Também seguem fora Raniel, Sánchez, Vladimir, Arthur Gomes e Soteldo. O técnico Cuca está suspenso e não ficará no banco.

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