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Esportes

Tite diz que a Arábia Saudita vai oferecer 'grau de dificuldade maior' ao Brasil

Tite, entretanto, enfatizou a necessidade de a seleção não apenas confirmar favoritismo diante do adversário desta sexta, mas exibir uma boa atuação

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Depois de comandar nesta quinta-feira, em Riad, o último treino de preparação da seleção brasileira para o amistoso contra a Arábia Saudita, marcado para esta sexta, às 15 horas (de Brasília), no estádio da Universidade King Saud, o técnico Tite concedeu entrevista coletiva e tratou de valorizar o nível do adversário, apesar de o rival ser considerado inexpressivo no cenário do futebol mundial.

Para o comandante, o time saudita poderá exigir mais do time nacional após as vitórias fáceis sobre Estados Unidos (2 a 0) e El Salvador (5 a 0), em setembro, nos dois primeiros jogos que o Brasil disputou após cair nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia, onde foi eliminada pela Bélgica com uma derrota por 2 a 1.

"A Arábia Saudita é uma equipe móvel, de qualidade de passe, não é uma equipe estática, pragmática, isso gera grau de dificuldade maior. Ela rompe linhas, ataca espaço, não é uma equipe pesada. É uma característica diferente, à qual teremos de nos adaptar. Ela me dá oportunidades de conhecer atletas diferentes, com estruturas táticas às vezes diferentes", afirmou o comandante.

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Tite, entretanto, enfatizou a necessidade de a seleção não apenas confirmar favoritismo diante do adversário desta sexta, mas exibir uma boa atuação. A mesma meta é fixada para o amistoso diante da Argentina, na próxima terça-feira, em Jeddah, também na Arábia Saudita.

"Eu sou um cara meio, talvez assim, como eu posso dizer..., sonhador. Eu gosto de convencer para vencer. Sempre é uma coisa muito ilusória, o resultado pelo resultado. Eu sei que tenho de ganhar, mas a Arábia Saudita também quer ganhar. Eu me atenho a um grande trabalho individual e coletivo. É um pouquinho poético, mas é como eu vejo futebol", disse o treinador.

Já ao ser questionado se ficou mais aliviado agora com o fato de a eliminação no Mundial ter tirado um pouco daquela áurea de "técnico perfeito" que muitos creditavam a ele, tendo em vista os ótimos resultados obtidos pela seleção antes da Copa, o comandante garantiu que não achava que poderia merecer este estereótipo. E lembrou também que nem sempre consegue manter na beira do campo a calma e a serenidade, qualidades que mostrou por muitas vezes ao longo de sua carreira.

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"Eu não me considerava assim, me incomodava, tem dias que eu sou insuportável no convívio. Às vezes ficamos numa exposição maior, entendem que estou sempre equilibrado, e não estou. É uma busca incessante de equilíbrio, de aperfeiçoamento, de ter aprendizados", ressaltou Tite, para pouco depois afirmar: "Vencer ensina, perder ensina também. Depende da nossa capacidade de absorver".

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