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Esportes

Após polêmica com Catar, Fifa anuncia novas regras para candidaturas à Copa

Gianni Infantino, presidente da Fifa, indicou que, a partir de agora, informes técnicos serão realizados e países que não cumprirem critérios mínimos serão eliminados do processo

Redação Folha Vitória
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Genebra - Em meio a acusações de que membros da Fifa teriam vendido seus votos para que o Catar fosse escolhido como sede da Copa de 2022, a entidade aprovou novas regras para candidaturas aos Mundiais, a partir da edição de 2026, e prometeu que o processo de definição do anfitrião do torneio passará por uma auditoria externa.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, indicou que, a partir de agora, informes técnicos serão realizados e países que não cumprirem critérios mínimos serão eliminados do processo. Além disso, auditorias serão realizadas.

Um grupo de técnicos ainda foi designado para avaliar os países interessados em realizar o Mundial. "Fizemos tudo o que era humanamente possível para ter regras claras", disse o presidente da Fifa. "As condições de candidaturas serão muito mais duras", garantiu.

No caso da definição das sedes das edições de 2018 e 2022 da Copa do Mundo, essa avaliação também existia. Mas não tinha qualquer impacto na votação. O Catar e a Rússia, por exemplo, foram as candidaturas que receberam as piores avaliações. Mas, mesmo assim, ficaram com os eventos.

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No caso do Brasil, em 2014, sequer houve exigência técnica. "Pelo que ocorreu no passado, queremos ter certeza que o processo agora é a prova de bala", disse Infantino. Para 2026, a candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México é a grande favorita.

Questionado, porém, sobre o início dos julgamentos nos tribunais de Nova York de ex-dirigentes da Fifa, Infantino desconversou. "Quero falar do futuro. Não do passado. Colocamos novas regras, trabalhamos para o futuro", disse.

PREMIAÇÃO DA PRÓXIMA COPA  

Em uma tentativa de mostrar que a Fifa começa a superar sua crise, Infantino ainda anunciou que, no Mundial de 2018, a entidade vai distribuir US$ 400 milhões (R$ 1,3 bilhão) às 32 seleções que disputarem o torneio na Rússia. Conforme o Estado antecipou nesta semana, trata-se de um aumento de 12% em relação ao Mundial de 2014, no Brasil.

"Isso é um sinal positivo da situação financeira saudável da Fifa", disse. Segundo ele, depois das prisões dos dirigentes, a entidade era vista por patrocinadores como "tóxica". "Agora, temos mais transparência", garantiu.

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Ao campeão, a Fifa destinará US$ 38 milhões (R$ 123 milhões), contra US$ 35 milhões (R$ 113 milhões) ao vencedor em 2014. Todas as seleções terão uma premiação mínima de US$ 8 milhões (R$ 25 milhões) pela participação no Mundial.

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