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Esportes

Quem é o brasileiro que bateu recorde mundial de natação aos 99 anos

Empresário comemora centenário neste domingo, 22, e ensina os segredos de uma vida longa e saudável

Redação Folha Vitória

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Foto: Estadão Conteúdo
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Quando criança, Anton Karl Biedermann possuía todos os livros de Tarzan e, mesmo sabendo as histórias de cor, lia-os repetidamente. "Ele era o ídolo da garotada", relembra Anton. 

Mais tarde, passou a acompanhar as aventuras do Rei das Selvas no cinema, onde Johnny Weissmuller interpretava o famoso personagem criado por Edgar Rice Burroughs.

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 Antes de brilhar em Hollywood com 12 filmes do herói, Weissmuller foi um nadador de destaque, quebrando 28 recordes mundiais e ganhando seis medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro na natação e uma de bronze no polo aquático.

A paixão de Anton por Tarzan o inspirou a aprender a nadar. Sem piscina em Rio Grande, sua cidade natal no Rio Grande do Sul, só conseguiu nadar aos 12 anos, quando sua família se mudou para Guaratinguetá, São Paulo. Com determinação, ele aprendeu o básico em apenas três dias, inspirado pelas cenas de Tarzan.

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Agora, aos 100 anos, Anton Karl Biedermann é um exemplo de longevidade e paixão pelo esporte. Recentemente, ele quebrou o recorde mundial dos 50 metros costas na categoria 100+, com o tempo de 1 minuto e 9 segundos, durante o Campeonato Estadual Master de inverno em Caxias do Sul.

Foto: Estadão Conteúdo
  "A natação é um esporte para todas as idades, dos recém-nascidos aos centenários", comenta Carlos Guilherme, um dos seus treinadores.

Anton deve parte de seu sucesso à sua mãe, Alice, que o incentivou a praticar natação. Aos 94 anos, ela mesma procurou aulas para aperfeiçoar seu estilo, o que inspirou Anton a continuar se dedicando ao esporte. Mesmo com inúmeras medalhas ao longo da vida, Anton nunca se profissionalizou, dedicando-se também às áreas de Ciências Contábeis e Economia.

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Hoje, aos 100 anos, Anton segue uma rotina disciplinada de treinos diários e mantém um estilo de vida saudável. Apesar de já ter enfrentado desafios de saúde, como diabetes e problemas cardíacos, ele continua nadando com entusiasmo. Para ele, nadar é mais do que exercício físico: é uma maneira de enfrentar e superar seus problemas diários.

Foto: Estadão Conteúdo
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Com quatro filhos, sete netos e quatro bisnetos, Anton acredita que a vida se perpetua através das gerações. O amor pelo esporte já passou para seus filhos e netos, com os quais ele ainda compete em torneios, como o Campeonato Sul-Americano Masters de Natação, em Buenos Aires.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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