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Esportes

'Um clássico pode te deixar marcado na história', afirma Jair Ventura

Estadão Conteudo

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O técnico Jair Ventura terá a dura missão de estrear no comando do Corinthians diante do arquirrival Palmeiras, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, com a necessidade de vencer para não se afastar da briga por uma vaga na Copa Libertadores. Apesar do momento delicado da equipe, o treinador prefere ver no clássico uma oportunidade de reviravolta.

"Clássico é sempre um campeonato à parte. A gente tenta tirar o peso do jogo. Não pode extrapolar. Não pode deixar adrenalina. A gente não fica pensando no último jogo. O clássico pode te deixar marcado na história", afirmou em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, em São Paulo.

O último treinador que encarou esse desafio - estrear diante do Palmeiras - foi Tite, hoje na seleção brasileira. Em 24 de outubro de 2010, o Corinthians venceu por 1 a 0 no estádio do Pacaembu, em São Paulo, com gol do meia Bruno César. Foi o início da fase áurea do treinador, que chegou ao título mundial diante do Chelsea dois anos depois.

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No primeiro treino como técnico do Corinthians, Jair Ventura indicou que vai escalar os titulares pelo Campeonato Brasileiro. O treinador fez poucas alterações no time que vinha sendo utilizado por Osmar Loss. O novo comandante, que terá contrato até dezembro de 2019, reuniu um grupo para uma conversa diante de um painel tático. A primeira escalação teve: Cássio; Mantuan, Léo Santos, Henrique e Douglas; Gabriel e Ralf, Romero, Jadson e Pedrinho (depois Clayson); Roger.

O treinador afirmou que o primeiro contato com o grupo, na tarde desta sexta-feira, foi bom. "A resposta do grupo já foi muito boa. Está todo mundo incomodado e isso é bom. Conversamos e todo mundo entende a situação", disse o treinador.

Jair Ventura tem 39 anos e iniciou a carreira no Botafogo em 2009, como auxiliar técnico de Ney Franco. Antes de ser efetivado, em agosto de 2016, trabalhou como preparador físico, técnico do sub-20 e treinador interino na equipe carioca. No ano passado, mesmo com um elenco limitado, conseguiu levar o Botafogo às quartas de final da Libertadores e à semifinal da Copa do Brasil.

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No início desta temporada foi contratado pelo Santos, mas ficou menos de sete meses no clube. Chegou à semifinal do Paulistão, mas deixou o clube da Baixada Santista na 15.ª posição do Brasileirão.

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