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Esportes

No Chile, Palmeiras encara Colo-Colo e seus 'especialistas' no futebol brasileiro

Na abertura das quartas de final, às 21h45, no Estádio Monumental, em Santiago, o time chileno se apoia nas informações sobre o rival para tentar eliminar mais um brasileiro da competição

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O Colo-Colo se respalda em um grupo de especialistas em futebol brasileiro e conhecedores do Palmeiras para conseguir nova proeza na Copa Libertadores. Na abertura das quartas de final, às 21h45, no Estádio Monumental, em Santiago, o time chileno se apoia nas informações sobre o rival para tentar eliminar mais um brasileiro da competição. O jogo de volta será em 3 de outubro, no Allianz Parque.

Classificado às oitavas de final com a pior campanha, o atual campeão chileno eliminou o Corinthians na fase anterior e carrega essa experiência para o novo confronto. O Palmeiras, time com 100% de aproveitamento como visitante no torneio, impõe respeito, porém tem pontos fortes bastante conhecidos pelo Colo-Colo.

O meia chileno Valdivia e o atacante paraguaio Barrios, dois titulares do clube chileno, tiveram passagens vitoriosas pelo Palmeiras e conhecem vários jogadores do elenco atual. "Passamos anos esperando para chegar às quartas de final. É uma alegria e um orgulho estarmos aqui", afirmou Barrios. Desde 1997, o clube não chegava tão longe no torneio.

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Além dos dois, o grupo no Colo-Colo de conhecedores do futebol brasileiro é amplo. Os reservas Pavez e Fierro registram passagens recentes por Atlético-PR e Flamengo, respectivamente. Os dois tiveram oportunidades de enfrentar o Palmeiras e conheceram alguns dos jogadores rivais.

No banco de reservas está a principal fonte de informações sobre o adversário. O auxiliar técnico é Claudio Maldonado, ex-volante com passagens por times como Flamengo, São Paulo, Cruzeiro, Corinthians e Santos. O treinador também passou pelo Brasil. O ex-atacante Héctor Tapia atuou pelo Cruzeiro na temporada 2004.

O Colo-Colo não faz jogos oficiais há 18 dias e durante esse intervalo se dedicou a estudar e se preparar para enfrentar o Palmeiras. Ciente do trabalho do adversário, o time paulista considera ser importante não focar as preocupações apenas em jogadores específicos do time chileno, como Valdivia.

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"Não é só com alguns jogadores que precisamos ter preocupação, mas com o time todo do Colo-Colo. É uma grande equipe, está fazendo uma grande Libertadores. Não podemos ter preocupação só com um jogador", disse Bruno Henrique.

A equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari fechou a preparação em atividade no CT do Universidad de Chile. A escalação não deve ter surpresas. Com o desfalque do volante Felipe Melo, suspenso, Thiago Santos é a única mudança em relação ao time que tem atuado em compromissos da Libertadores.

Aliás a expulsão que teve como consequência a suspensão do volante foi tema de conversas no clube. Felipe Melo recebeu o cartão vermelho aos três minutos do jogo com o Cerro Porteño. O episódio ficou como alerta para o Palmeiras evitar descontrole emocional contra um adversário experiente. Sete titulares do Colo-Colo têm mais de 30 anos. "Precisamos tomar bastante cuidado. Mas tenho certeza de que manteremos o foco. Nosso time também é experiente, sabe jogar esse tipo de jogo", afirmou Bruno Henrique.

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RIVAL DESCANSADO - Colo-Colo e Palmeiras vão se enfrentar com ritmos de jogo bem diferentes. Desde o retorno do calendário após a parada da Copa, os chilenos só atuaram nove vezes, metade dos 18 compromissos da agenda alviverde, que também envolve Copa do Brasil e no Brasileirão.

A equipe mandante jogou pela última vez uma partida oficial no começo do mês, em 2 de setembro. Depois, descansou seus jogadores durante a data Fifa de amistosos de seleções e, para não perder o ritmo, marcou na última semana um amistoso. Já o Palmeiras entrou em campo quatro vezes durante esse período.

Os deslocamentos do Palmeiras também foram mais intensos. O elenco viajou três vezes para Salvador e enfrentou uma maratona para retornar de Chapecó, pois teve de ir de ônibus até Porto Alegre por causa do mau tempo e só então retornar a São Paulo. A equipe tem feito jogos no meio e no fim de semana desde o fim do Mundial.

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As distâncias curtas no Campeonato Chileno favoreceram o Colo-Colo a cansar menos nos últimos meses. Três compromissos como visitante foram em cidades a cerca de 100 quilômetros de distância de Santiago.

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