Jogadores do Cruzeiro criticam árbitro por expulsão de Dedé: 'Prejudicou muito'
O Cruzeiro saiu de Buenos Aires com tom de desânimo, mas ainda acreditando na classificação para a semifinal da Copa Libertadores da América mesmo sendo derrotado pelo Boca Juniors, na Bombonera, pelo placar de 2 a 0, na noite desta quarta-feira. Os jogadores criticaram muita a arbitragem do paraguaio Eber Aquino, que expulsou injustamente o zagueiro Dedé aos 29 minutos do segundo tempo, após uma dividida com o goleiro Andrada.
"O juiz comprometeu muito. Não vi intenção do Dedé de dar cotovelada ou algo assim. Houve um choque, mas nada que justificasse a expulsão", falou o lateral Edilson, que chegou a ter uma chance de diminuir a vantagem do Boca, mas parou em Andrada.
Já o capitão Henrique, um dos jogadores mais exaltados após o apito final, chegou a pedir explicação pelo árbitro, que consultou o VAR para expulsar o cruzeirense. No lance em questão, Dedé subiu para tentar a finalização de cabeça para o gol e bateu casualmente a cabeça no queixo do goleiro.
"Perguntei o motivo que levou ele a expulsar o Dedé. Há um choque, claro. O goleiro estava sangrando e ele foi ver (o VAR). Mas foi um choque. Ele falou que olhou a imagem, mas o Dedé não vai para atacar o goleiro. Ele ataca a bola", completou.
Outro que seguiu a linha dos companheiros foi o meia Thiago Neves, que acabou sendo substituído no final do segundo tempo por dores musculares. "Não estou machucado. Senti apenas um 'incomodozinho'. O time jogou abaixo. Tínhamos que ser mais agressivo, mas nada que não seja possível reverter. Ele (árbitro) prejudicou, porque perdemos o Dedé para o próximo jogo. Mas é possível reverter."
O jogo de volta entre Cruzeiro e Boca acontecerá no dia 4 de outubro (quinta-feira), às 21h45, no Mineirão. O time celeste precisará vencer por três gols de diferença para selar a classificação. Se devolver o mesmo placar vai definir a vaga na cobrança de pênaltis. Qualquer outro resultado dá a vaga aos argentinos.