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Esportes

Comissão técnica da seleção defende amistosos diante de equipes mais fracas

Estadão Conteudo

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Criticada por realizar amistosos diante de equipes do segundo - ou mesmo terceiro - escalão do futebol mundial, a comissão técnica da seleção defendeu os dois primeiros confrontos realizados pelo time nacional após a Copa do Mundo, diante de El Salvador e Estados Unidos, e o próximo, frente a Arábia Saudita. De antemão, já antecipou que, à exceção da Argentina, adversários mais fortes só deverão medir forças com o Brasil no próximo ano.

Questionado sobre a pouco resistência oferecida nos dois primeiros jogos, Tite pediu que se contextualizasse a importância dos últimos rivais da seleção. "Eu não quero ser cordeirinho, e tampouco ostentoso para dizer que a minha verdade é a definitiva. Por que eu falo isso? Porque os Estados Unidos, o mesmo que é fraco, é o mesmo que ganhou do México e é o mesmo que empatou com a França antes de iniciar a campanha da França campeã", defendeu o técnico.

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"Contextualizar e relativizar é importante. Não é a primeira linha do futebol mundial? Não é, não é. Mas não que isso gere uma facilidade, inclusive é uma circunstância de retomada, em cima de dar oportunidades", continuou. O treinador deu a entender que seria mais difícil chamar novos jogadores se os adversários fossem do primeiro escalão.

Mesmo assim, Tite considerou que a análise de jogadores não é feita apenas durante os jogos, e sim ao longo dos dez dias em que o grupo fica reunido. "Mede-se desempenho nos jogos, mas mede-se também nos treinos, mede-se no dia a dia, mede-se na capacidade do atleta de colocar a camisa e se sentir à vontade, mede-se no cara dar a palestra e falar: 'Olha aqui, vamos embora porque ela (partida) é importante, tu vai ter que ter desempenho, fazer gol'", disse o técnico.

Em novembro, o Brasil terá seus dois últimos jogos na temporada. Os adversários ainda não foram anunciados, mas dificilmente será alguma seleção da Europa. Isso porque, segundo o coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, as negociações para os amistosos do segundo semestre foram feitas antes mesmo da Copa do Mundo deste ano.

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"Muitas das seleções não sabem em que condições vão estar depois do Mundial", comentou Edu. "A ideia para novembro é subir o nível de competitividade, mas provavelmente ter adversários europeus se torna muito mais viável em março."

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