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Esportes

Clássico tem Paraná desesperado e mistão do Atlético-PR sonhando com G6

Estadão Conteudo

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Em situação bastante delicada no Campeonato Brasileiro, o Paraná encara o clássico deste domingo com o Atlético-PR como decisivo em sua busca para escapar do rebaixamento. Para o time atleticano, será a oportunidade para se aproximar da briga pelo G6. A partida válida pela 26ª rodada está marcada para começar às 16 horas e terá apenas torcedores atleticanos por conta de um acordo feito pelo rubro-negro com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que prevê torcida única em todos os jogos na Arena da Baixada.

No meio da tabela de classificação, com 30 pontos, o Atlético-PR defende uma invencibilidade de oito jogos atuando como mandante, sendo sete vitórias seguidas. Por outro lado, o Paraná amarga a lanterna, com apenas 16 pontos, e não sabe o que é vencer há quase dois meses ou 11 jogos. Como visitante, são dez derrotas seguidas.

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Além da situação atual, o Atlético-PR leva ampla vantagem sobre o rival no histórico dos confrontos, com 40 vitórias contra 27, além de 30 empates. O Paraná carrega um jejum de dez anos sem bater o rubro-negro na Arena da Baixada. A última vitória aconteceu pelo Campeonato Paranaense de 2008. Depois disso, foram sete jogos e sete vitórias dos donos da casa.

Por conta da viagem para a Venezuela, onde venceu o Caracas, por 2 a 0, na última quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, o Atlético-PR voltou aos treinamentos leves somente na sexta. Preocupado com o desgaste de alguns jogadores, o técnico Tiago Nunes vai mandar a campo um time misto. "A gente já tinha planejado isso, mesmo porque o ritmo de jogo tem sido intenso. Mas confio em que entra, porque temos um grupo muito forte" assegurou Tiago Nunes.

O volante Lucho González, os meias Raphael Veiga, Marcinho e Nikão, além do atacante Pablo, devem ser poupados pela comissão técnica. Enquanto isso, o zagueiro Paulo André recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Fluminense, por 3 a 1, e cumpre suspensão automática, com a entrada de Thiago Heleno. O meia Bruno Nazário passou por uma cirurgia no joelho e só volta ano que vem.

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Não bastasse a situação delicada dentro de campo, o Paraná também vive um momento conturbado fora das quatro linhas. No início da semana, a diretoria anunciou a saída de cinco profissionais: o executivo de futebol Rodrigo Pastana, o auxiliar-técnico Ademir Fesan, o auxiliar de preparador de goleiro Felipe Jorge, o preparador físico Gustavo Araújo e o fisioterapeuta Alexandre Leite. O presidente Leonardo Oliveira alegou motivos financeiros, mas a decisão não caiu bem entre os jogadores. Cheirou uma jogada de toalha em termos de competição.

O técnico Claudinei Oliveira não vai poder contar com os laterais Igor e Júnior. O volante Wesley Dias será improvisado na direita enquanto Mansur deve ganhar a concorrência de Baez na esquerda. O zagueiro Cleber Reis volta de suspensão, mas Rayan será mantido ao lado de René Santos.

Liberado pelo departamento médico, o atacante Silvinho volta a fazer dupla com Rafael Grampola, que foi poupado de atividades no início da semana, mas treinou normalmente nos últimos dias.

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