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Esportes

Levir assume responsabilidade por queda do Santos, mas defende opções

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Santos - O técnico Levir Culpi assumiu a responsabilidade pela eliminação do Santos nas quartas de final da Copa Libertadores, definida com a derrota por 1 a 0 para o equatoriano Barcelona, na Vila Belmiro, na noite de quarta-feira. O treinador, porém, apontou que as ausências de Renato, Lucas Lima e Victor Ferraz, todos lesionados, pesaram demais contra o time. Além disso, apontou semelhança entre o gol sofrido em casa e o no jogo de ida, em Guayaquil, no empate por 1 a 1.

"A responsabilidade é minha, totalmente, pela escalação. Falhei, não sei aonde. Mas perdemos dois jogadores que dão muito equilíbrio ao sistema, o Renato e o Lucas Lima. Então, se você me disser que outra substituição seria melhor, digo que perderíamos por dois ou três. O técnico tem que resolver, então não tenho remorso pela escalação. Tomamos um gol de cruzamento, como tomamos no primeiro jogo, não vejo nada de muito diferente disso", afirmou.

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Levir saiu em defesa de Leandro Donizete, uma das opções mais criticadas pelos torcedores na escalação do Santos, apontando que o volante já conquistou o título da Libertadores, em 2013, pelo Atlético Mineiro. Além disso, destacou que o Santos estava em vantagem e, por isso, optou por uma formação mais defensiva.

"Agora que perdeu, a escalação tinha de ser outra. Quem jogou foi o Donizete, que é campeão da Libertadores. Tem que respeitá-lo, mesmo que não tenha feito uma boa apresentação. Nós jogávamos pelo 0 a 0, não tínhamos que dar o campo. Na Libertadores, você tem que marcar e puxar o contra-ataque. Estávamos com a vantagem, tínhamos chance antes da partida. Mas acabou a partida, aí aparece 'o pessoal da escalação certa'", disse.

O treinador santista também reconheceu que o Santos apostou demais em cruzamentos quando estava em desvantagem e reconheceu que o time não conseguiu impor o seu estilo de jogo diante do Barcelona.

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"Pode até chamar de desespero, mas tivemos que cruzar bolas na área. O Noguera entrou e cabeceou duas vezes, até poderia ter saído o gol de empate. Ali foi uma substituição mais intuitiva. Não tivemos uma boa coordenação de jogo, não puxamos os contra-ataques, não há muito o que lamentar porque eles foram melhores", comentou.

O treinador santista evitou comentar a expulsão de Bruno Henrique, que deu uma cusparada em um adversário. Mas, na sua avaliação, a equipe acabou caindo na catimba dos equatorianos.

"Não vi o lance, estou sabendo agora através de vocês. Isso explica uma certa perda de equilíbrio, algo já previsto. Eles prenderam o jogo por uns dez minutos, conversaram com o árbitro, são espertos. E nós fomos imaturos. Se considerarmos a história do futebol brasileiro e a do futebol equatoriano, ficamos muito chateados por perder na malandragem. Mas eles mereceram, porque jogaram bem", destacou.

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Sob clima de pressão, o Santos volta a campo no próximo sábado, às 21 horas, quando vai receber o Atlético Paranaense, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

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