/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Esportes

Capixaba é uma das esperanças de medalha inédita no tiro esportivo nas Paralimpíadas

Bruno Stov Kiefer viaja no sábado (24) para Paris, onde tem chances de conquistar a primeira medalha do Brasil no tiro esportivo em Jogos Paralímpicos

Flávio Dias

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Wallace Teixeira/CPB
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Os atletas brasileiros do tiro esportivo disputarão os Jogos Paralímpicos de Paris em busca da primeira medalha do País no megaevento. Para isso, o País contará com o capixaba Bruno Kiefer.

Ao lado do paulista Alexandre Galgani e da catarinense Jéssica Michalack, o capixaba integrou o trio que obteve o primeiro pódio brasileiro em um Mundial da modalidade, em setembro deste ano.

VEJA TAMBÉM:

> Surfista surda do ES rompe barreiras e vai competir no Mundial na Califórnia

> Maratona de Vitória levará 5 mil pessoas às ruas da Capital

> Da praça de Itaúnas para o Mundial de Atletismo: quem é Edimara Alves

A conquista veio no Mundial disputado em Lima, no Peru, em setembro. Bruno, Jéssica e Alexandre obtiveram a medalha de bronze por equipes na prova R4 Carabina de Ar – 10m – posição em pé SH2, resultado inédito para o Brasil.

ESPERANÇA DE MEDALHA

A categoria por equipes não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos. Porém, a medalha no Mundial enche o atirador capixaba de esperança.

“Foi um ciclo de treinos constantes, muitos campeonatos para os quais o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) nos levou. Estamos com muito ritmo de competição, o que é muito importante. Além disso, tivemos apoio profissional fundamental, da equipe de psicólogos, dos treinadores. Sinto que chego muito preparado para dar o meu melhor e o resultado vai ser consequência disso”, afirmou Bruno Kiefer.
Foto: Wallace Teixeira/CPB
Bruno, 38 anos, começou no tiro esportivo a convite de uma pessoa que o parou na rua

Experiente, Bruno, 38 anos e paratleta do Álvares Cabral, que tem paralisia cerebral, afetando movimentos dos membros inferiores e superiores, especialmente o lado direito do corpo. Ele começou no tiro esportivo a convite de uma pessoa que o parou na rua. Gostou tanto que seguiu em frente e foi convocado para a seleção brasileira pela primeira vez em 2018.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Entre suas principais conquistas, estão a medalha de bronze por equipes no Mundial do ano passado e também o bronze na carabina de ar 10m e 50m misto nos Jogos Parapan-Americanos de Lima/2019.

CAPIXABAS NAS PARALIMPÍADAS DE PARIS

Além dele, outro capixaba integra a equipe de tiro esportivo do Brasil em Paris: Mário Pinheiro Júnior, convocado para a equipe de apoio do tiro esportivo. No total, o Espírito Santo terá 11 representantes nos Jogos Paralímpicos que começam no dia 28 de agosto.

CAPIXABAS NA PARALIMPÍADA DE PARIS

> Mariana Gesteira (natação)
> Patricia Pereira dos Santos (natação)
> Luiza Fiorese (vôlei sentado)
> Thiago Rocha (vôlei sentado)
> Daniel Mendes da Silva (atletismo)
> Lorraine Aguiar (atletismo)
> Marcos Vinicius de Oliveira (atletismo)
> Bruno Stov Kiefer (tiro esportivo)
> Mario Pinheiro Júnior (apoio/tiro esportivo)
> Leonardo Miglinas (técnico/natação)
> Fernando Martins Júnior (guia/atletismo)

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Entre no nosso canal do Telegram!

RETA FINAL DE PREPARAÇÃO

Os atletas do tiro esportivo estão concentrados no Rio de Janeiro desde o dia 12 de agosto. A equipe embarca para a França no sábado (24) e segue diretamente para a Vila Paralímpica.

E vai levar na bagagem uma expectativa real de medalha, na avaliação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“Estamos observando melhora na pontuação de nossos dois atletas (Bruno e Alexandre). Chegamos aos Jogos com expectativa real de buscar uma medalha, sabendo que não é fácil. O tiro esportivo paralímpico evoluiu em todo o mundo e, para chegar à final, nossos atletas terão de bater recordes brasileiros. Porém, vemos possibilidade real de isso acontecer, porque isso vem ocorrendo nos treinos muitas vezes. Chegando à final, as chances são iguais para todos”, avalia o coordenador de tiro esportivo do CPB,  James Walter.

Carregando...


/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.