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Esportes

Unidos pelas tragédias, Torino e Chapecoense se enfrentam em amistoso

A ideia do amistoso nasceu no ano passado durante um encontro em Roma do presidente da Chapecoense, Plinio Des Nes Filho, com o diretor geral do Torino, Antonio Comi

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Enquanto o time titular da Chapecoense se concentra em tentar surpreender o Corinthians nesta noite, uma equipe formada por reservas tem um compromisso especial nesta quarta-feira na Europa: um amistoso contra o Torino, outro clube marcado pela tragédia. A exemplo dos catarinenses, os italianos também foram vítimas de um acidente aéreo na década de 1940, que na época vitimou o elenco então considerado um dos melhores do mundo.

O acidente com o avião em que estava a delegação do Torino aconteceu em 4 de maio de 1949. A equipe voltava de um jogo em Lisboa e, perto da aterrissagem, com visibilidade ruim, a aeronave chocou-se com a Basílica de Superga. Todas as 31 pessoas a bordo, 27 passageiros e quatro tripulantes, morreram. Na tragédia que vitimou a Chapecoense, na noite de 28 de novembro de 2016 nas cercanias de Medellín (madrugada do dia 29 no Brasil), morreram 71 pessoas, entre elas 19 jogadores. Houve seis sobreviventes.

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Dois deles, Alan Ruschel e Jackson Follmann, estão desde terça-feira em Turim com a delegação da Chapecoense. Ruschel se emocionou ao falar do jogo. "Estou muito feliz por ter este amistoso entre duas equipes que, infelizmente, estão ligadas pela mesma tragédia. Estou honrado e motivado por estar aqui."

A ideia do amistoso nasceu no ano passado durante um encontro em Roma do presidente da Chapecoense, Plinio Des Nes Filho, com o diretor geral do Torino, Antonio Comi.

Ambos estavam participando de uma visita ao papa Francisco, no Vaticano. O presidente do time de Turim, Urbano Cairo, encampou o projeto. O jogo demorou cerca de um ano para ser realizado por falta de datas.

As despesas com a viagem de três dias da delegação brasileira estão sendo pagas pelos italianos. Em Turim, os jogadores da Chapecoense iriam visitar o local da tragédia de 69 anos atrás e também o Museu da Grande Torino e da Lenda Granata, construído em homenagem às vítimas da tragédia de Superga.

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