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Esportes

Toni Kroos diz que continuará na seleção alemã e critica postura de Özil

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O meio-campista Toni Kroos afirmou nesta quinta-feira que pretende seguir atuando pela seleção da Alemanha e aproveitou também para criticar o compatriota Mesut Özil, que acusou a Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) de racismo.

"Seguirei na equipe pelo menos até a Eurocopa de 2020 e coloquei como meta ter um desempenho melhor do que na última edição", disse o jogador de 28 anos em entrevista ao jornal alemão "Bild". Na competição de 2016, a Alemanha caiu nas semifinais ao perder para a França por 2 a 0.

O atleta do Real Madrid, no entanto, admitiu que a partir de agora precisará de uma preparação diferente em relação aos últimos anos. "Antes da Copa do Mundo, tive a sensação e sigo acreditando que necessitarei de mais pausas do que nos últimos cinco ou seis anos para que consiga me manter no mesmo nível", disse.

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A seleção alemã vem de uma grande decepção no Mundial da Rússia ao se despedir ainda na fase de grupos, com duas derrotas contra México e Coreia do Sul e apenas uma vitória, sobre a Suécia, que veio graças a um golaço de Kroos nos acréscimos.

O meio-campista disse ter conversado com o técnico Joachim Löw após a eliminação e se colocou à disposição para ajudar o país a reencontrar o caminho dos títulos. "Juntos encontraremos soluções para que consiga continuar na equipe e tenha também um descanso", prosseguiu.

Löw, em declaração ao site da DFB, elogiou a decisão de Kroos. "Tenho mantido várias e muito boas conversas com Toni e fico feliz de que tenha optado continuar com a gente a caminho da Eurocopa de 2020", disse.

CRÍTICAS A ÖZIL - Em relação a Özil, Kroos disse que é um jogador que tem muitas qualidades e que merecia ter encerrado sua passagem pela seleção alemã de outra maneira. "Também não acho que a sua saída foi correta. Ele fala de coisas que não eram necessárias junto com um monte de estupidez", afirmou.

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"Acho que ele sabe que não há racismo nem dentro da seleção nem na DFB. Pelo contrário, sempre apostamos na diversidade e na integração. Durante muito tempo ele foi um exemplo desse modelo", emendou.

De acordo com Kroos, Özil e Ilka Gündogan foram criticados por posar para foto com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Mas, ainda segundo o meia do Real Madrid, ele teve o tempo inteiro o respaldo dos companheiros e da comissão técnica. "Mais tarde, como todos nós, voltou a ser criticado pelo rendimento no Mundial. A crítica, às vezes de baixo nível, aconteceu. Mas, como jogador, ele precisa estar acostumado com isso", finalizou.

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