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Esportes

Juninho nega agressão à namorada e diz que diretor do Corinthians não foi 'homem'

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O Corinthians chegou a mandar o atacante Juninho desembarcar em São Paulo para assinar com o clube, mas, após protesto da torcida, pelo jogador ter supostamente agredido a namorada, o clube recuou e desistiu do negócio. Em meio as ofensas e acusações, o atacante resolveu falar e disse ser vítima de um esquema para prejudicar sua carreira.

"Minha cabeça está rodando. É muita mentira junta e fico triste com tudo isso, pois sei que é minha carreira que está em jogo. Você acha que se eu tivesse agredido alguém eu estaria livre, falando com você? A delegada que cuidou do caso era mulher. Ela iria me deixar sair livre?", questionou o atacante, em entrevista ao Estado.

Segundo Juninho, a ex-namorada inventou toda a história para prejudicá-lo, por não aceitar o fim do relacionamento e garante não existir prova contra ele. O jovem de 19 anos mostrou mágoa também com Fernando Yamada, gerente geral do Departamento de Departamento de Formação de Atletas do Corinthians.

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"Se acertarem uma coisa comigo, tem de ser homem e cumprir. O Yamada me disse para vir para São Paulo assinar contrato, eu chego no Parque São Jorge e ele tem a coragem de olhar na minha cara e falar que eu não ia ficar. Ele não foi homem comigo", desabafou o jogador, que ainda tem contrato com o Sport.

O advogado do jogador, Ernesto Cavalcanti, admite que houve agressão verbal e que o atacante deu um empurrão na ex-namorada. "Estão crucificando um garoto por nada. Tem jogador que fez coisa muito pior do que discutir com a namorada e está jogando em times da Série A e ninguém fala nada", reclamou. Segundo o advogado, o veto da contratação partiu do diretor de marketing do clube, Luís Paulo Rosenberg.

O atacante promete processar o Corinthians e disse que está perdido, sem saber para onde ir agora. Ele estava emprestado para o Ceará anteriormente. "Por mim, eu ia embora o quanto antes. Fica a decepção e a tristeza por saber que tudo não passa de uma grande mentira para me prejudicar", reafirmou Juninho.

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Ele garante que tinha ofertas de clubes da Europa e de outro time da Série A, mas decidiu fechar com o Corinthians justamente por ter dado a palavra para Yamada. "Eu vim para São Paulo, conversei com ele e fechamos tudo. Voltei para Recife, resolvi o que tinha pendente por lá e retornei para realizar meu sonho, que foi jogado fora por uma grande farsa", completou.

Juninho é suspeito de ter agredido a namorada no ano passado. Na época do fato, ela contou que levou tapas e um soco no rosto e puxão no cabelo e que o jogador ainda pegou uma faca e disse que iria matá-la.

Após a polêmica, o atleta foi emprestado ao Ceará e fez apenas cinco jogos. Além da agressão, ele também é acusado de atos de indisciplina, como atraso em treinamentos e se reapresentar fora de forma. No Corinthians, o atacante iria atuar no time sub-20 e, se fosse bem, seria promovido ao elenco principal.

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