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Esportes

Judoca egípcio se recusa a cumprimentar adversário israelense na Olimpíada

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Rio -

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O lutador egípcio Islam El Shehaby recebeu fortes vaias nesta sexta-feira nos Jogos Olímpicos do Rio depois de se recusar a apertar a mão do seu adversário, o israelense Or Sasson, após a sua derrota na primeira rodada do peso pesado (mais de 100kg), em grave violação à ética do judô.

Sasson venceu El Shehaby com dois wazaris, a aproximadamente um minuto e meio do fim do encontro. O egípcio permaneceu caído por alguns instantes, antes de se levantar para tomar o seu lugar no tatame, em frente ao adversário e com o árbitro entre eles. Quando Sasson aproximou o braço para cumprimentá-lo, El Shehaby recuou e se recusou a cumprimentá-lo.

Os judocas normalmente fazem reverência ou se cumprimentam com as mãos no início e no final de cada combate, como um sinal de respeito na arte marcial japonesa. A Federação Internacional de Judô salientou que o simples fato de este combate ter ocorrido foi um importante sinal de progresso.

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"Isso de antemão é uma grande melhora que os países árabes aceitem enfrentar Israel", disse o porta-voz Nicolas Messner. Ele acrescentou que os competidores não são obrigados a apertarem as mãos, mas apenas a inclinarem-se. Messner disse que, embora o Shehaby inclinou-se ligeiramente, "sua atitude vai ser avaliada após os Jogos para ver se serão tomadas medidas".

O Egito é o primeiro país árabe a assinar um acordo de paz e normalizar as relações com Israel, depois de décadas de guerra. No entanto, El Shahaby tinha sido fortemente criticado por vozes nacionalistas e de tendência islamita no Egito por concordar em enfrentar um israelense.

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