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Esportes

Árbitros intervêm e etíope que perdeu sapatilha vai à final dos 3 mil metros

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Rio -

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A etíope Etenesh Diro viveu um drama na manhã deste sábado no Engenhão. Depois de liderar o primeiro terço da prova dos 3 mil metros com obstáculos, ela ocupava a segunda posição e teve o calcanhar pisado por uma das adversárias, que tropeçou. Com a sapatilha direita rasgada, a atleta tentou recolocá-la, não conseguiu e decidiu tirar o calçado e seguir em frente até cruzar a linha de chegada.

Por decisão da arbitragem, Diro avançou à final, mesmo não tendo conseguido fazer o tempo necessário para se classificar. Os árbitros entenderam que a atleta da Etiópia foi prejudicada e decidiram deixá-la disputar a final. Outras duas atletas receberam o mesmo benefício: Sara Louise Treacy, da Irlanda, e Aisha Praught, da Jamaica.

A atleta teve três interrupções na prova. O primeiro foi o tropeção. Em seguida, ela parou para tirar a sapatilha direita e, em seguida, tirou a meia. No final da prova, o choro mostrou o tamanho do seu sacrifício. A atleta deixou a pista no Engenhão amparada por funcionários após recusar a cadeira de rodas. Por alguns segundos, ficou deitada na pista com dores no pé direito. Ela seguiu para o departamento médico para receber atendimento.

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Um dos comissários da prova gentilmente devolveu a sapatilha e a meia que ela havia deixado no lado oposto da pista. A etíope não teve contato com a imprensa após o incidente.

O estádio do Engenhão reconheceu o esforço e aplaudiu a etíope a cada volta do estádio. Foi ovacionada principalmente depois que desabou no chão.

Com os tempos registrados na temporada, Etenesh teria facilmente se classificado para a final olímpica, que será disputada no domingo. O incidente, entretanto, fez a atleta registrar apenas 9min34s70 e terminar sua bateria em 7.º lugar. Na classificação geral, ocupou somente a 24.ª colocação. Em Londres, a atleta chegou em 5.º nesta prova e seu tempo era um dos melhores do ano.

A prova é uma das mais difíceis do atletismo e exige uma combinação de resistência, força e velocidade. Cada corredor tem de ultrapassar 28 vezes as barreiras, além de pular, obrigatoriamente, sete vezes sobre o fosso de água. Na modalidade para mulheres, as barreiras possuem uma altura menor. Até o início do drama da etíope, os torcedores vibravam com cada superação do fosso de água.

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Mulher do maratonista Marílson, Juliana dos Santos não teve um bom desempenho na prova. Especialista nos 5 mil metros, a brasileira disputou essa prova pela primeira vez nos Jogos Olímpicos. Com o tempo 9min45s95, terminou apenas na 15.ª posição. Atrás da atleta da casa ficaram apenas uma canadense e uma japonesa.

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