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Esportes

Após decepção no Rio, Fabiana Murer confirma aposentadoria e vai virar gerente

A atleta de 35 anos contou em evento em São Paulo que tinha mais quatro competições para disputar até o fim da temporada, que já seria a da sua despedida, mas, decidiu antecipar o adeus

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O último compromisso dela foram os Jogos do Rio Foto: R7
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São Paulo - A bicampeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer, confirmou nesta quinta-feira que vai se aposentar do esporte. A atleta de 35 anos contou em evento em São Paulo que tinha mais quatro competições para disputar até o fim da temporada, que já seria a da sua despedida, mas, por problemas físicos, decidiu antecipar o adeus. O último compromisso dela foram os Jogos do Rio.

"Eu não compito mais. A Olimpíada foi a minha última competição. Eu gostava muito de estar no esporte, fico feliz por fazer o Brasil se tornar conhecido na modalidade. Agora vou trabalhar para que o atletismo tenha mais reconhecimento e estrutura", afirmou Fabiana. A agora ex-atleta será a gerente institucional do clube Bovespa, e será responsável pelo relacionamento com as federações e confederações nacionais e internacionais.

Uma hérnia cervical foi a responsável por fazer Fabiana antecipar o adeus. "As dores eram muito grandes, limitavam meus movimentos no lado esquerdo, me atrapalhavam em saltar", contou. A lesão já vinha a incomodando semanas antes dos Jogos do Rio. A atleta insistiu, chegou a iniciar a competição e não passou da fase classificatória. Fabiana não conseguiu completar nenhum salto na prova olímpica no Engenhão.

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Fabiana afirmou que está ansiosa para começar na nova função, principalmente por poder contribuir com o surgimento de novos atletas. "Depois que comecei, vi muitas garotas iniciando no salto. Quero ajudar nesse desenvolvimento e viajar bastante para entrar em contato com quem está em outros países", comentou. A bicampeã mundial lamentou não poder fechar a temporada em competições, mas afirmou se aposentar realizada.

"Passei anos difíceis. Foi um caminho complicado, principalmente por não ter o material no Brasil, ter que viajar com as varas, cuidar da logística. Fico contente de ter saltado a minha melhor marca no meu último ano, apesar de não ter atingido os 5 metros, como eu queria", disse a saltadora.

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