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Esportes

Promotoria da Espanha pede 11 anos de prisão a Sandro Rosell e multa de R$ 257 mi

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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O Ministério Público da Espanha pediu 11 anos de prisão e uma multa de 59 milhões de euros (R$ 257 milhões) para o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, sob a acusação de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo o jornal espanhol La Vanguardia, o pedido foi incluído na acusação apresentada à juíza Carmen Lamela na investigação contra o ex-dirigente. Rosell está, atualmente, preso aguardando o julgamento.

O ex-dirigente é acusado de lavar 19,9 milhões de euros (R$ 72,8 milhões) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e teria ficado com pelo menos 6,5 milhões de euros (R$ 23,8 milhões). A investigação apontou que Sandro Rosell, sua esposa Marta Pineda, o advogado Joan Besolí e outras três pessoas faziam parte de uma organização criminosa que desviava dinheiro da CBF na gestão do presidente Ricardo Teixeira.

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O esquema teria lavado 19,9 milhões de euros de comissões ilegais de direitos de transmissão de 24 amistosos da seleção brasileira. Há, ainda, 5 milhões de euros (R$ 18,3 milhões) do contrato de patrocínio da entidade com a Nike.

O Ministério Público pediu 10 anos de prisão e uma multa de 55 milhões (R$ 239 milhões) a Joan Besolí. Já contra Marta Pineda, a solicitação à Justiça foi de sete anos de prisão e multa de 50 milhões de euros (R$ 218 milhões). Também são acusados o cunhado de Besolí, Pedro Andrés Ramón (8 anos de prisão); o libanês ex-sócio de Sandro Rosell, Sahe Ohanessian (7 anos na prisão); e José Colomer, também sócio do ex-presidente do Barcelona (6 anos de prisão).

Para dar a aparência de legalidade à operação fraudulenta, a acusação é de que foi formada uma rede de transferências bancárias a partir de empresas e contas de Andorra. O texto da Promotoria afirma que os acusados, "pelo menos desde 2006, formaram uma estrutura estável, reforçada por vínculos de amizade e parentesco, dedicados à lavagem de capitais em grande escala", tudo comandado por Sandro Rosell, para "permitir a realização de determinadas operações cuja finalidade era a incorporação ao trânsito legal de lucros obtidos em atividades penalmente relevantes cometidas em qualquer país do mundo".

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Sandro Rosell, que está preso desde maio do ano passado, foi transferido nesta quarta-feira para o sistema prisional Brians 2, em Sant Esteve Sesrovires, uma província de Barcelona. Ele estava detido na prisão Soto del Real, em Madri.

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