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Esportes

Em Cingapura com o Arsenal, Özil evita falar sobre aposentadoria da seleção alemã

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Em Cingapura com o elenco do Arsenal, que participa da competição amistosa International Champions Cup, Mesut Özil evitou comentar a aposentadoria dele da seleção da Alemanha, anunciada no último domingo. O meia se resumiu a falar sobre as partidas contra o Atlético de Madrid, nesta quinta-feira, o Paris Saint-Germain, neste sábado.

"É empolgante estar aqui, já é nossa segunda vez e gostamos de voltar. Esperamos boas partidas. São ótimos times, que têm grandes jogadores. É um teste para a gente nos preparar para a próxima temporada", afirmou Mesut Özil em entrevista coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

Ainda antes da Copa do Mundo da Rússia, o meia alemão, que tem ascendência turca e disse ter um coração em cada país, sofreu críticas de setores da sociedade e da política da Alemanha por tirar uma foto com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e entregar de presente uma camisa do Arsenal. O gesto foi repetido por Ilkay Gundogan, que entregou um uniforme do Manchester City.

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As relações diplomáticas entre os países estão estremecidas por causa do comportamento autoritário de Erdogan, na visão de autoridades alemãs. Por outro lado, o chefe de Estado já acusou a Alemanha, que recebe muitos imigrantes turcos, de promover "práticas nazistas".

Campeão do mundo com a seleção em 2014, Mesut Özil foi um dos jogadores mais hostilizados depois do fracasso no último Mundial, no qual a Alemanha foi eliminada na primeira fase. O meia de 29 anos anunciou que não representará mais o país, com a justificativa de que sofreu racismo e desrespeito.

Alheio à polêmica, o técnico espanhol Unai Emery disse que a decisão de Mesut Özil "é pessoal e a respeita". "Nós somos como a casa e a família dele. Vamos ajudá-lo a se sentir bem", afirmou o treinador, escolhido para comandar o Arsenal na primeira temporada nos últimos 22 anos sem o francês Arsène Wenger.

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