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Bottas diz que Mercedes ainda não prioriza Hamilton: 'Estamos em igualdade'

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Com contrato renovado até o final da próxima temporada na Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas afirmou nesta quinta-feira que está mais tranquilo para pilotar nas próximas corridas e que se sente em iguais condições com o companheiro de equipe, Lewis Hamilton.

Bottas ocupa o quarto lugar na tabela, com 122 pontos, enquanto que Hamilton lidera o Mundial de Fórmula 1 com 188. O britânico teve o contrato renovado por mais dois anos. Apesar das diferenças e das ordens recebida no GP da Alemanha no último domingo, o finlandês afirmou que a equipe ainda não deu prioridade para Hamilton na temporada e que brigará pela vitória Noi circuito de Hungaroring neste domingo.

"Acredito que ainda estamos autorizados a correr livremente. Obviamente, isso sempre acontece caso a caso, mas não há nenhum plano em vigor no momento para que eu tenha um papel de apoio. Ainda estamos em igualdade de condições. Esperamos que continue assim até o final do ano", afirmou.

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Na corrida da Alemanha, Hamilton conseguiu vencer depois de largar na 14ª colocação. Nas voltas finais, o finlandês chegou a tentar ultrapassar o companheiro de equipe, mas foi instruído pela Mercedes a "permanecer onde estava". Ainda mais porque o principal concorrente de Hamilton na disputa pela taça da temporada, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, havia batido e não pontuou - com isso seguiu em segundo na classificação geral com 171 pontos.

"Você sabe, todas as corridas são difíceis. Perdemos muitos pontos por diferentes causas. Recebo a decisão do time após as primeiras voltas. Ficamos (ele e Hamilton) lado a lado algumas vezes. Acredito que eles (Mercedes) teriam feito o mesmo se eu estivesse na liderança naquele momento. É assim que é", disse Bottas.

Sobre a renovação do contrato, o finlandês agradeceu a Mercedes pela confiança. "É muito bom saber o que você vai fazer no ano que vem. Estou muito feliz claro. Acho que a equipe estava avaliando todas as opções, o que é justo. Estou muito orgulhoso também que a Mercedes optou para que eu continuasse na equipe", comemorou.

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A etapa da Hungria, na teoria, não favorece aos velozes carros da Mercedes. O traçado tem poucas retas, de difícil ultrapassagem, tanto é que alguns engenheiros da Fórmula 1 o chamam de "Mônaco sem as Paredes".

"Historicamente a Mercedes não tem feito uma corrida. É um fato. Normalmente a Red Bull tem sido muito forte e a Ferrari com certeza também. Não podemos dizer que somos os favoritos. Será novamente uma batalha acirrada entre três equipes - pelo menos - pela vitória. Temos visto algumas corridas loucas este ano e acho que será uma luta acirrada novamente. Não estamos muito confiantes, mas tudo é possível", avaliou.

Os carros vão para a pista na Hungria nesta sexta-feira. O primeiro treino livre está marcado para as 6h (de Brasília). O segundo acontecerá às 10h. No sábado haverá o terceiro livre, às 7h, e o classificatório às 10h. A largada para o Grande Prêmio será no domingo, às 10h10.

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