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Esportes

Cirque du Soleil coloca brasileiro na cerimônia de abertura do Pan

Apesar do segredo, a expectativa é por um espetáculo memorável. Isso porque o evento foi produzido pelo Cirque du Soleil, companhia canadense

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O aspecto multicultural também é uma marca do grupo e um brasileiro não poderia faltar Foto: Divulgação
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Toronto - O mistério sobre a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos só será revelado nesta sexta-feira, a partir das 21 horas (de Brasília). Apesar do segredo, a expectativa é por um espetáculo memorável. Isso porque o evento foi produzido pelo Cirque du Soleil, companhia canadense que ganhou fama por suas belas produções. O aspecto multicultural também é uma marca do grupo e um brasileiro não poderia faltar. Um dos escolhidos foi Wellington Lima.

"Estou super ansioso para representar bem o Brasil. É uma honra sem igual para mim." E ele sabe das suas responsabilidades. "Um dos diretores falou que cada abertura dos Jogos é como uma competição, é uma oportunidade única de dar o seu melhor naquele tempo."

O artista, que compõe o show Michael Jackson One, em Las Vegas, foi "alugado" para o evento e, desde janeiro, tem intercalado suas responsabilidades nos Estados Unidos com a preparação especial para a cerimônia, que foi trabalhada desde 2013. Os encontros ocorreram cerca de uma vez por mês, e o tempo de duração dos ensaios variou de acordo com as necessidades. Além de Toronto, os artistas também usaram Montreal como base.

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Conhecido no meio artístico por suas performances no trampolim de parede, Wellington não revela detalhes de sua participação. A única garantia dada por ele é que os espectadores poderão conhecer um pouco mais sobre a capoeira. "Não tem uma maneira melhor do que através das minhas raízes", exalta. Ele também dá aulas de capoeira quando está fora dos palcos e ainda mantém sua ligação com Recife, sua terra natal, por meio dela.

De origem humilde, Lima chegou a vender pipoca e picolé no centro da cidade pernambucana. Sua entrada na vida artística teve início com a capoeira. Mais tarde, investiu no trampolim acrobático, popularmente conhecido como cama elástica, e chegou a ser campeão brasileiro na modalidade em 1997. Ele atuou como professor de acrobacia na Escola Pernambucana de Circo e trabalhou no Grande Circo Popular do Brasil, do ator Marcos Frota.

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Essa pluralidade abriu as portas para a mudança completa em sua vida há 17 anos, quando foi aprovado em uma audição do Cirque du Soleil. Sua estreia foi no "La Nuba", em Orlando, depois foi chamado para o "Dralion". Em Las Vegas, participou do "Viva Elvis" antes do show sobre o "Rei da Música Pop", no Mandala Bay Resort e Cassino.

Nesta sexta-feira, Wellington Lima torce para encontrar os atletas brasileiros no Rogers Centre, palco da festa ao lado da CN Tower, cartão-postal de Toronto.

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