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Esportes

Thomas Müller comemora o título que tanto desejava

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Rio - O desempenho do artilheiro alemão Thomas Müller na finalíssima do Mundial, diante da Argentina, pode parecer, em análise superficial, decepcionante para quem estreou na competição à frente de uma seleção que aplicou 4 a 0 em Portugal, com três destes gols marcados por ele. Müller até se movimentou bem, fez tabelas, criou oportunidades e esteve sempre presente nos ataques perigosos da Alemanha durante os 90 minutos e também na prorrogação. Mas faltou o algo mais que diferencia os jogadores comuns daqueles especiais, como é o caso do meia alemão.

Em uma análise mais aprofundada, porém, Müller sai engrandecido da disputa da grande final e de toda a Copa. Na partida deste domingo, no Maracanã, mais fixo pela direita, sempre mereceu a atenção de dois e até mais defensores. Movimentou-se bem, não se omitiu em nenhum momento e, até o final da prorrogação, lutava como se o jogo estivesse apenas começando.

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"Me faltam palavras neste momento. Quando um homem como eu fica sem palavras, algo está acontecendo. É indescritível, algo incrível. Foi um jogo altamente justo. Tudo foi maravilhoso, trabalhamos muito para chegar ao título", afirmou Müller, bastante emocionado.

O jogador do Bayern de Munique era, sem dúvida, um dos mais empolgados com o título. O meia deu um abraço efusivo na chanceler alemã, Angela Merkel, pouco antes de receber a sua medalha, dançou e, por diversas vezes, foi até os torcedores nas arquibancadas com os braços erguidos, como um maestro regendo uma orquestra.

Müller não fez o gol do título mais importante de sua carreira, mas pouco importa. Para Müller, o gol de Götze, que saiu do banco para marcar o tento decisivo na prorrogação, é o espelho da equipe alemã, que não conta com um jogador como Messi ou Cristiano Ronaldo. A força do conjunto ficou comprovada. "Foi sensacional o Götze ter feito o gol do título. Ele descreve como é o nosso time", comentou Müller, que foi um dos primeiros a abraçar o jogador, seu companheiro também no Bayern de Munique. "Falamos desde o início. Sempre relatando os mesmos fatos e histórias. Desde o primeiro treino estávamos acreditando na vitória. Não importa o que aconteceu, sim, somos os campeões", comemorou.

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