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Esportes

Torcedor envolvido em ataque a corintianos se apresenta à polícia

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Curitiba - Um torcedor envolvido no ataque ao grupo de corintianos próximo ao estádio Couto Pereira, em Curitiba, no domingo, se apresentou na tarde desta segunda-feira à Delegacia de Atendimento ao Futebol. O conflito ocorreu na manhã de domingo, horas antes do início do jogo entre Coritiba e Corinthians na capital paranaense.

Trata-se do segundo torcedor a ser identificado no episódio de violência, que deixou ao menos seis feridos na capital paranaense. Um outro envolvido já havia sido preso ainda dentro do estádio, durante o jogo. De acordo com o delegado Clóvis Galvão, outros cinco integrantes da torcida organizada Império Alviverde, do Coritiba, estão sendo procurados. Três deles já foram identificados através das imagens de vídeos amadores feitas durante a briga.

Seis torcedores do Corinthians foram atendidos em hospitais de Curitiba, mas todos receberam alta no mesmo domingo, de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Paraná. O caso mais grave foi de Jonathan José Gomes da Silva, de 29 anos, que chegou a ter sua morte anunciada pelo delegado, mas a informação foi corrigida pouco depois. Jonathan chegou a ficar desacordado na rua em frente ao estádio, após ser violentamente agredido por vários integrantes da torcida organizada. Ele teve alta no começo da tarde de domingo e retornou a São Paulo.

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O primeiro preso foi João Carlos de Paula, de 24 anos, flagrado pelas imagens dando vários pisões na cabeça de Jonathan. Na tarde desta segunda-feira ele foi transferido da delegacia para um presídio da Região Metropolitana de Curitiba.

"Ele vai responder por tentativa de homicídio, em que a pena varia de oito a 20 anos de prisão. Mas no caso deste jovem, ele tem a seu favor o fato de ser primário, não tem passagens pela polícia. Deve ficar pouco tempo preso", afirmou o delegado Clóvis Galvão.

O segundo envolvido não teve a sua identidade revelada. Ele apresentou-se com o advogado, prestou esclarecimentos e depois foi liberado.

Segundo o Secretário de Segurança do Paraná, Wagner Mesquita, o incidente ocorreu por que um grupo de torcedores corintianos não respeitou às orientações da Polícia Militar. "A nossa PM havia feito contato com a torcida Gaviões da Fiel, ainda em São Paulo, os 50 ônibus que chegaram a Curitiba, trazendo os torcedores do Corinthians foram recepcionados pela PM na entrada da cidade e escoltados até o estádio. Mas três ônibus e uma van decidiram fazer outro caminho e foram direto para a sede da torcida organizada do Coritiba, onde ocorreram os fatos", contou o secretário.

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A torcida Império Alviverde divulgou nota afirmando que apenas reagiram às provocações dos corintianos que apareceram próximos à loja da torcida. "Apenas defendemos o nosso território", diz a nota.

Pelo Twitter, torcedores do Corinthians ameaçaram torcedores do Coritiba no jogo de volta do Campeonato Brasileiro, em São Paulo, no dia 1º de outubro.

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