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Esportes

'Alemã' Miriam Nagl fica perto de representar o Brasil no golfe olímpico

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Miriam Nagl está muito perto de ser confirmada como representante do Brasil no golfe dos Jogos Olímpicos do Rio. A atleta, que até 2013 competia pela Alemanha e mudou sua nacionalidade esportiva durante o atual ciclo olímpico, é a melhor brasileira do ranking mundial a três semanas do fim do período de classificação para o Rio-2016.

Com a 58.ª vaga no ranking mundial, ela não pode mais ser ultrapassada por Victoria Lovelady, que é a 60.ª e, hoje, ficaria com a última vaga. Loverlady não compete mais até o dia 11 de julho, quando as credenciais serão distribuídas a partir do ranking mundial, com limite de duas por país - quatro se todas estiverem no Top 15.

Nagl, filha de alemães que nasceu no Brasil num período que seus pais trabalhavam no Paraná, praticamente já pode comemorar presença no Rio-2016. Ela é 435.ª do ranking mundial e só seria ultrapassada como melhor brasileira se Candy Hannemann, em 785º, ou Luciane Lee, em 797º, tiverem resultados muito acima do que estão acostumadas no circuito de acesso ao LPGA Tour americano.

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Já Loverlady, que compete na Europa, não tem mais eventos para disputar. Ela ocupa o 460.º lugar do ranking mundial e tem, hoje, a 60.ª vaga. O maior risco nem é ela perder esse posto - a próxima concorrente, contando descartes, está em 505.º lugar do ranking -, mas uma norte-americana a mais entrar no Top 15 pelos resultados do US Open, daqui a duas semanas.

Isso permitiria aos EUA ter uma terceira ou até quarta golfista na Olimpíada, jogando Loverlady para o 61.º ou 62.º lugares. Aí, a brasileira passaria a depender de desistências. Diferente do masculino, até agora nenhuma golfista mulher anunciou que não virá ao Rio.

No masculino, Adilson da Silva, brasileiro radicado na África do Sul, só fica fora do Rio-2016 se acontecer uma catástrofe. Ele ocupa a 50.ª vaga no ranking olímpico e está em 256.º lugar no ranking mundial. Tem muita folga como melhor brasileiro sobre Lucas Lee, que é o 518.º.

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É bastante improvável que Lee entre como segundo brasileiro no Rio-2016. Já descartando os atletas que anunciaram que não virão ao Rio-2016, a última vaga no ranking olímpico está com o italiano Nino Bertasio, número 332 do mundo. Lee precisaria ganhar quase 200 lugares nas próximas três semanas para ultrapassá-lo.

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