/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Esportes

Palco de jogo do Brasil, Concepción é conhecida como 'capital dos terremotos'

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Concepción - Localizada na segunda maior região metropolitana do Chile, polo industrial e também estudantil, Concepción, onde o Brasil enfrenta o Paraguai neste sábado, pode ser considerada a "capital mundial dos terremotos". Alguns dos sismos mais fortes de que se tem registros ocorreram na cidade que atualmente conta com 229.665 habitantes, de acordo com o último censo, realizado em 2012.

Concepción, por exemplo, sofreu os efeitos do chamado Sismo de Valdivia, ocorrido em 22 de maio de 1960. A tragédia que deixou cerca de 6 mil mortos atingiu, segundo registros de autoridades chilenas, 9,57 pontos, o maior em escala. O tremor foi seguido de um tsunami que chegou ao Havaí, ao Japão e também nas Filipinas, deixando mortos e feridos também naquelas regiões.

A cidade foi fundada em 1550 num local diferente de onde está atualmente. A mudança de região aconteceu depois do abalos de 1730 e 1751, sendo que este alcançou 8,5 pontos na escala Richter e destruiu a cidade, que ainda não havia se recuperado totalmente do sismo ocorrido 21 anos antes. Por isso, Concepción foi refundada em outra região.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Na época, a população acreditava que os terremotos eram um castigo dos deuses. Mas os geólogos garantem que ocorrem porque a região fica numa "lacuna sísmica".

A mudança de local não foi suficiente para livrar Concepción dos terremotos. Além de vários com intensidade menor, há registros de tremores de grande magnitude em 1835 e, mais recentemente, em 2010. Este último ocorreu na madrugada de 27 de fevereiro, com epicentro no Oceano Pacífico, causou destruição de prédios e casas, incêndios e quase mil mortes.

O abalo atingiu 8,8 pontos e, segundo estudos de universidades dos Estados Unidos, moveu a cidade de lugar. Teve reflexos em várias cidades chilenas e é considerado o segundo pior que assolou o país, ficando atrás apenas do de 1960. E até os dias atuais é possível ver reflexos do terremoto nas ruas e construções da cidade.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.