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Esportes

Tite critica futebol às 11h da manhã: 'Daqui a pouco alguém morre'

O período maior de descanso é a maior bandeira do treinador. "Para mim, excelência de trabalho está em ser cobrado, mas com o mínimo de 72 horas (entre os jogos)"

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Tite reclama de realização de partidas domingo de manhã Foto: Divulgação
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Rio - A menos de uma semana da estreia no Campeonato Brasileiro, Tite, técnico do atual campeão Corinthians, criticou duramente as partidas marcadas para as 11 horas de domingo. O treinador chegou a apontar até mesmo risco de vida para os atletas. O Corinthians já tem dois jogos agendados para às 11h de domingo, diante do Sport, na Arena Pernambuco, pela quarta rodada, e em casa, com o Botafogo, na nona.

"Não (gosto de jogos às 11h). Absolutamente não. E não pelo lado familiar. É um risco que se corre, muito grande. Se você pega um jogo com menos de 72 horas (de descanso) e você joga às 11h, nós todos estamos correndo o risco de daqui a pouco algum problema de saúde e de alguma morte", afirmou o treinador, logo após participar de encontro com técnicos na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

O período maior de descanso é a maior bandeira do treinador. "Para mim, excelência de trabalho está em ser cobrado, mas com o mínimo de 72 horas (entre os jogos). Não sou fisiologista e não sou médico, mas não quero ser partícipe de jogos às 11h ou de menos de 72 horas de tempo, que daqui a pouco um atleta precisa morrer para que a gente possa rever conceitos. Isso eu não quero."

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Além da questão da saúde dos jogadores, Tite disse que o intervalo de pelo menos três dias entre os jogos ajuda a melhorar o nível do futebol. "Isso dá uma maior qualidade no espetáculo, e isso passa a ser um produto para que toda a mídia, todo o torcedor, tenha melhor." O técnico, por outro lado, afirmou ser favorável aos jogos às segundas-feiras.

SELEÇÃO - Tite participou de encontro com outros 11 técnicos da Série A, além dos treinadores das quatro equipes rebaixadas no ano passado. Entre os técnicos de clubes paulistas, Cuca, do Palmeiras, foi o único ausente.

Sempre cotado para assumir a seleção, Tite fugiu do assunto. "A gente está falando sobre o futebol no macro", afirmou o técnico, defendendo ainda a permanência do técnico Dunga. "A continuidade a que eu me refiro serve a todos os níveis. Serve a clube e serve à seleção."

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