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Esportes

Boca Juniors sofre, mas bate Nacional nos pênaltis e vai à semi da Libertadores

Após empatar por 1 a 1 no jogo de ida contra o Nacional, no Uruguai, o time argentino saiu atrás no placar em casa, mas buscou a igualdade em novo 1 a 1 e levou o confronto para os pênaltis

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Nas penalidades, o Boca contou com grande atuação do goleiro Orión, responsável por três defesas Foto: Javier Garcia Martino​

Buenos Aires - O Boca Juniors sofreu na noite desta quinta-feira, mas conquistou sua vaga nas semifinais da Copa Libertadores. Após empatar por 1 a 1 no jogo de ida contra o Nacional, no Uruguai, o time argentino saiu atrás no placar em casa, mas buscou a igualdade em novo 1 a 1 e levou o confronto para os pênaltis, quando contou com grande atuação do goleiro Orión, responsável por três defesas.

Com a vaga assegurada na próxima fase, o Boca agora aguarda o resultado do duelo entre o Atlético Nacional e o Rosario Central, que vão se enfrentar ainda nesta noite. Mesmo do outro lado da chave, este confronto é importante por causa das regras da Conmebol, que evita finais com times do mesmo país.

Assim, se o argentino Rosario Central se classificar, será o próximo adversário do Boca. Caso o Rosario seja eliminado, o Boca manterá o percurso natural da sua chave, enfrentando o vencedor do duelo entre Pumas e Independiente Del Valle. Assim, o Atlético Nacional seria o rival do São Paulo na semifinal.

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Após o empate no jogo de ida, o Boca contava com o apoio da torcida e com o ataque liderado por Carlitos Tevez para superar o Nacional com folga nesta quinta. Mas o ímpeto dos argentinos veio por terra quando o zagueiro Cata Díaz marcou contra as próprias redes, aos 20 minutos, ao tentar tirar cruzamento do ataque uruguaio.

Daí em diante, o Boca sofreu em campo, enquanto a torcida gritava das arquibancadas. Principalmente depois que Chávez perdeu chance incrível, aos 35 minutos. Sem marcação, na segunda trave, ele cabeceou para fora, quando o gol estava praticamente aberto.

Menos mal que o Nacional frequentava pouco o ataque. O time uruguaio não contou com Nico Lopez, seu jogador mais perigoso, por conta de lesão. Léo Gamalho, com passagens por times brasileiros, era a referência no ataque, sem assustar a defesa argentina. As duas equipes fizeram jogo duro, de forte marcação, com cinco cartões amarelos somente nos primeiros 30 minutos de jogo.

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O sofrimento do Boca durou até 27 minutos da segunda etapa. Foi quando Pavón recebeu pela direita e bateu cruzado e rasteiro, vencendo o goleiro Esteban Conde. Só que um minuto depois o árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes expulsou o atacante por comemorar tirando a camisa. Como já tinha amarelo, deixou o time da casa em desvantagem numérica.

O duelo acabou decidido nas penalidades. E novamente o Boca precisou reagir após sair atrás. Para tanto, contou com desempenho inspirado de Orión, que defendeu três cobranças do Nacional, a última na disputa direta, depois que cada time fizera cinco cobranças.

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