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Esportes

Presidente do Quênia garante que país aprovará lei antidoping exigida pela Wada

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Nairóbi - O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, disse nesta segunda-feira que ele pode pessoalmente garantir que o seu país vai aprovar a legislação exigida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), evitando o risco de os seus atletas serem impedidos de participarem dos Jogos Olímpicos.

O governo do Quênia tem dado a prioridade ao projeto de lei antidoping, disse Kenyatta, destacando estar em contato com a sua liderança no parlamento para garantir a aprovação.

A Wada apontou 2 de maio como prazo final para o Quênia deixar o seu programa antidoping em linha com o código global, incluindo a aprovação de uma lei que criminaliza o uso de substâncias proibidas, sob o risco de o esporte do país ser punido caso o país não o faça.

O Quênia já perdeu dois prazos da Wada para aprovar a legislação e melhorar outras partes de seu programa antidoping. Esta é a sua última chance de evitar ser declaradas em não conformidade com as regras da agência.

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"Até no máximo o fim da próxima semana, o projeto de lei antidoping terá sido aprovado pelo Parlamento e terei assinado a lei de modo que não haverá desculpa para negar a participação da nossa equipe nos Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro em agosto", disse Kenyatta. "Sabemos que existem pessoas que estão à procura de desculpas para assegurar que o Quênia não participará dos Jogos Olímpicos. Não lhes daremos essa desculpa".

A recente crise de doping vem afetando a imagem do atletismo do Quênia. Desde os Jogos Olímpicos de Londres de 2012, 40 corredores do Quênia foram suspensos por doping, enquanto que quatro dirigentes do atletismo, incluindo o presidente da federação nacional, foi suspensão pela Associação Internacional das Federações de Atletismo por suspeita de corrupção.

Kenyatta fez a declaração nesta segunda-feira na sua residência oficial em Nairóbi, onde ele recebeu atletas quenianos que competiram recentemente na Maratona de Paris e no Mundial de Meia Maratona, ambos dominados pelo país.

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"Nós temos que ganhar de modo limpo", disse Kenyatta os corredores. "A indiscutível posição do Quênia como campeão do mundo de atletismo não deve ser manchada pelo doping", concluiu.

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