Uefa pode definir mudanças na Liga dos Campeões na próxima quarta
O torneio teria mais times e uma fórmula diferente de disputa a partir de 2024
Lars-Christer Olsson, presidente da associação de Ligas Europeias, informou que a Uefa pode determinar as mudanças futuras na Liga dos Campeões na próxima quarta, em uma reunião de seu comitê executivo. O torneio teria mais times e uma fórmula diferente de disputa a partir de 2024.
A Uefa não oficializou a data da reunião, que deverá ser precedida, um dia antes, por "um comitê de competições entre clubes" para acertar os últimos detalhes da proposta de mudança, de acordo com Olsson, que fez as afirmações em entrevista coletiva.
Espera-se que a Uefa aumente o número de participantes de 32 para 36 e acabe com a tradicional fase de grupos. Em vez disso, seria adotado o "sistema suíço" com 10 jogos nesta fase. O sistema suíço funciona da seguinte forma: há um número predeterminado de rodadas. Dois participantes não se enfrentam mais que uma vez. Na primeira rodada, a definição dos confrontos é feita através de sorteio.
Nas demais rodadas, participantes com pontuações iguais são emparceirados (quem venceu na primeira, enfrentaria na segunda rodada quem também venceu, por exemplo). Caso não seja possível emparceirar participantes com o mesmo número de pontos o confronto será com o concorrente com pontuação mais próxima possível, e assim em diante até o fim desta fase. É um sistema muito utilizado no xadrez.
Outra mudança seria na forma como os clubes poderiam se classificar para a Liga dos Campeões, com vagas sendo distribuídas através de um ranking histórico. Dessa forma, clubes como Milan e Manchester United, que tem sido irregulares nas últimas temporadas, teriam vagas garantidas.
A ideia seria aumentar o número de confrontos entre os gigantes do continente para ter mais jogos interessantes para o público. Ao mesmo tempo, a Uefa também deseja debelar a ideia de uma 'Superliga Europeia', um torneio de pontos corridos só entre os principais times, proposta criticada pela entidade continental e pelas ligas nacionais, que veem um caráter de elitização na proposta.