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Esportes

Presidente do Atlético-MG justifica redução de salários e indica que deve demitir

Na estimativa do dirigente, 77% dos funcionários da equipe não sofrerão cortes em seus vencimentos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Divulgação
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Um dia após o Atlético Mineiro anunciar a redução dos salários do seu quadro de funcionários em 25%, incluindo o elenco e a comissão técnica, o presidente Sergio Sette Câmara justificou a medida, vista por ele como fundamental para a sobrevivência financeira do clube em um cenário de grave crise, por causa da pandemia do coronavírus.

Na estimativa do dirigente, 77% dos funcionários da equipe não sofrerão cortes em seus vencimentos. "Minha obrigação como mandatário do Atlético e gestor responsável que sou é tomar todas as medidas necessárias para a sobrevivência do clube, tendo em mente não prejudicar a grande maioria dos trabalhadores e colaboradores do clube. Essa nossa medida preservou o piso de R$ 5 mil e, dentro dessa decisão, alcançamos 77% dos nossos funcionários sem nenhum tipo de redução", afirmou, em entrevista à rádio 98 FM.

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Sette Câmara também assegurou não estar preocupado caso atletas fiquem insatisfeitos com os cortes nos salários. Enfático, apontou que quem não tiver aprovado a medida pode até mesmo ser desligado do clube.

"Eu não fico muito preocupado se o atleta chiou ou não chiou, se o funcionário chiou ou não chiou. Se alguém tiver insatisfeito, pode comunicar que a gente faz o desligamento, não tem problema nenhum. O que eu tenho que defender em primeiro plano é o Clube Atlético Mineiro", disse.

O presidente atleticano apontou que os salários de março serão pagos integralmente, assim como as férias de 20 dias concedidas ao elenco no começo do abril. O corte de 25%, então, começará a valer em 21 de abril. Mas mesmo com essa medida, Sette Câmara apontou que alguns funcionários poderão ser demitidos diante da nova realidade financeira da equipe.

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"Cada área do clube vai ter de ter reajuste, estou falando dos clubes de lazer, alguma coisa no CT, alguma coisa até no elenco se for o caso, alguma coisa na sede. Nós temos que buscar ao máximo possível enxugar a folha sem comprometer o clube. Na medida que você demite aquele ou outro trabalhar tem o pagamento de encargos, de toda a rescisão contratual. Não vamos dispensar funcionário e deixar de pagar a rescisão", comentou.

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