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Esportes

Tite fatura como garoto-propaganda, mas impõe regras para priorizar a seleção

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Tite poderá ser observado nesta segunda-feira em duas frentes distintas: em campo, comandará no CT do Spartak Moscou o primeiro treino da seleção brasileira para o amistoso de sexta-feira com a Rússia; na tela da TV, vai aparecer dando uma preleção para todos os brasileiros. É a estreia do treinador como garoto-propaganda do Itaú.

A campanha do banco é a terceira protagonizada por Tite, consequência do cargo, do sucesso da seleção e da proximidade da Copa da Rússia. As outras são da Samsung - desde agosto ano passado - e da Cimed, que a exemplo do Itaú também são patrocinadores da seleção. Em 2017, ele fez propaganda da Uninassau, da área de educação, sua primeira campanha.

Como seus antecessores, o treinador aproveita a onda para "ganhar um extra’’. Mas, ele se impôs, e impôs, algumas regras para fazer as campanhas, de acordo com pessoas que acompanharam o processo.

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Entre elas estão não fazer propaganda de bebida alcoólica, só gravar, fotografar e fazer outras ações publicitárias em finais de semana para não interferir no seu dia a dia na CBF (quando está no Rio, dá expediente na sede da entidade de segunda a sexta das 9h às 17h) e limitar a três as campanhas - em 2014, Felipão fez seis.

"Ele começou a planejar (a participação em propagandas) no ano passado. Mas não queria ficar sobrecarregado e misturar as coisas. Por isso decidiu, por exemplo, encerrar as gravações bem antes do início da Copa’’, contou um interlocutor do treinador. Tite não deverá gravar mais nada a partir de agora.

Uma das condições colocadas por ele foi a de poder alterar o roteiro das peças publicitárias, caso algum texto não "refletisse’’ o Tite real. A CBF não colocou restrições a esse trabalho paralelo do técnico. Ele iria consultor a entidade caso fosse procurado por algum concorrente dos patrocinadores da seleção, o que não ocorreu.

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Invocando cláusula de confidencialidade, nenhuma das partes revela o valor do "cach꒒ do treinador. Fontes do mercado publicitário dizem que, considerando fatores como credibilidade, imagem positiva e a época, cada campanha pode render pelo menos algo em torno de R$ 2 milhões. Neymar, a estrela maior do futebol brasileiro, fatura R$ 5 milhões por campanha com veiculação nacional.

CREDIBILIDADE - As empresas, obviamente, têm a contratação de Tite como um gol de placa e destacam seu carisma e a imagem de seriedade. "Somos patrocinadores da seleção brasileira desde 2016 e buscávamos um embaixador que pudesse assinar junto com seleção em ano de Copa’’, disse Hélio Melo, diretor de marketing da Cimed. "Entendemos que o Tite era o nome de maior credibilidade.’’

A Samsung considerou o poder de liderança e a determinação do treinador características que "casam’’ com a filosofia da empresa. "O Tite foi escolhido porque tem atributos que estão alinhados com a marca’’, explica Andréa Mello, diretora de marketing corporativo.

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Ambos os executivos dizem que poderão renovar com Tite independentemente do resultado do Brasil na Copa. Mas todos os contratos terminam ao final do Mundial.

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