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Esportes

Preocupado em não tomar gols, São Paulo recebe ABC na Copa do Brasil

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - A máxima de que não se pode tomar gol em casa em disputas de mata-mata será usada nesta quarta-feira pelo São Paulo, que recebe o ABC, a partir das 19h30, no Morumbi, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Apesar dos oito jogos de invencibilidade na temporada, o sistema defensivo vem sendo questionado pelo excesso de gols sofridos. No ataque, o time está cumprindo bem o seu papel.

"O torcedor está criticando, mas é melhor receber críticas vencendo e convencendo no ataque. A gente vem se cobrando para que se possa tirar essas dúvidas, pois temos elenco forte e bons jogadores em cada posição", explica o lateral-direito Bruno, principal jogador em número de assistências do atual elenco, com 14 passes para gol.

Os resultados estão aparecendo, mas a alta média de gols tomados faz com que o técnico Rogério Ceni tente a todo momento acertar a marcação e o posicionamento. Só que, para o duelo contra o ABC, o treinador não poderá contar com o zagueiro Maicon, que está com uma entorse no tornozelo, e com o goleiro Sidão, vetado por causa de uma lombalgia.

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Vão entrar no time o zagueiro Breno, que formará dupla com Rodrigo Caio, e o goleiro Denis. Para Bruno, a intenção é diminuir os erros na defesa. "A gente vem trabalhando para minimizar os erros ali atrás e não tomar gols. Na frente temos feito um bom papel. Claro que é melhor corrigir na vitória do que na derrota. Temos de ter tranquilidade para que a gente consiga ajustar isso logo", avisa o lateral.

A primeira partida do São Paulo depois da pré-temporada foi no dia 5 de fevereiro. Pouco mais de um mês depois, o time já atuou nove vezes e fará seu décimo confronto em 32 dias. Por causa da maratona de jogos, Ceni não tem conseguido trabalhar o sistema defensivo da forma como gostaria.

Para o zagueiro Diego Lugano, o time logo vai se encaixar na defesa. "A gente não gosta de sofrer gols, mas também temos de ser inteligentes emocionalmente para não dramatizar essa situação. Cabe a nós desconfiar mais de cada bola perto da área. De uma coisa estou certo: quando chegar nos jogos decisivos, nos clássicos, a defesa vai voltar a ser o que foi no ano passado."

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