/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Esportes

Brasil vence Uruguai de virada e já tem um pé na Copa do Mundo

Com atuação de gala de Paulinho, equipe de Tite bateu o Uruguai por 4 a 1 e interrompeu uma série de seis vitórias dos donos da casa no estádio Centenário, em Montevidéu

Redação Folha Vitória
audima
audima
Paulinho fez três gols na vitória maiúscula da equipe de Tite Foto: ​CBF
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

A seleção brasileira derrotou, de virada, o Uruguai, por 4 a 1, pelas Eliminatórias, em Montevidéu, e chegou aos 30 pontos na classificação. Nenhuma equipe ficou fora do Mundial com essa pontuação, o que leva a acreditar que a presença do Brasil é lógica e depende apenas de meras formalizações matemáticas para se confirmar.

Com sete vitórias consecutivas, o time de Tite superou a maior série anterior da equipe nas Eliminatórias, conquistada por João Saldanha, em 1969. A nova marca foi estabelecida de forma convincente. O Uruguai estava invicto como mandante desde 2009 e tinha seis jogos e seis vitórias no estádio do Centenário até enfrentar o Brasil .

A partida do líder das Eliminatórias contra o segundo colocado foi o confronto de diferentes propostas de jogo. De um lado o Uruguai se recusava a ficar com a posse de bola e optava pela postura defensiva, à espreita do contragolpe, para acionar Cavani ou Rolán em lançamentos. Do outro, o Brasil trocava passes, buscava triangulações e tentava cansar o adversário.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

A seleção previa um jogo truncado, ao estilo Libertadores. O roteiro se cumpriu, felizmente, só dentro de campo. Do lado de fora as duas torcidas chegaram juntas ao Centenário, em clima de confraternização. Não houve vaias durantes os hinos, nem a presença de 60 mil uruguaios representou um ambiente tão amedrontador. A multidão via o jogo calada, com manifestações apenas nos momentos mais agudos.

A classificação do Brasil à Copa tem tudo para vir sem sustos e, por isso, o aprendizado em Montevidéu será uma experiência muito importante. Pela primeira vez desde a chegada de Tite a equipe saiu atrás no placar. Marcelo tentou recuar de peito para Alisson, a bola saiu sem força e o goleiro derrubou Cavani. O atacante uruguaio bateu aos 9 minutos para fazer 1 a 0.

A desvantagem parecia uma armadilha ao nervosismo, pois deu ao Uruguai a comodidade de ficar à espera do contra-ataque. Para a bola chegar até Neymar ou Coutinho era preciso atravessar uma bem armada fortaleza. Era preciso tranquilidade e confiança  para relembrar que antes do gol uruguaio, o Brasil quase havia saído na frente. Essas virtudes a equipe juntou aos poucos e após jogada trabalhada da esquerda, com Neymar, a bola chegou para Paulinho bater no ângulo e empatar, aos 19 minutos.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

A igualdade representou um pouco mais de justiça ao futebol apresentado, porém quem criava mais, como o Brasil, tinha o direito de sonhar com algo melhor. Firmino, o substituto de Gabriel Jesus, havia perdido uma chance clara no começo do jogo, para se redimir no início do segundo tempo. Ele chutou, o goleiro deu rebote e Paulinho, novamente, apareceu na área para concluir, aos 6 minutos.

A vantagem fez a pressão mudar de lado. Passou a ser o Uruguai quem propunha o jogo e quem passou até a ver a torcida mais tensa no estádio. As jogadas mais duras passaram a aparecer. Para o bem do Brasil, a equipe aprendeu a sofrer quando é necessário e a definir o jogo quando mais se precisa. Coube a Neymar começar a definir o jogo, com um toque de cobertura, após contra-ataque, um lance capaz de cativar aplausos dos uruguaios e gritos de "o campeão voltou" vindos da torcida verde-e-amarela. Nos acréscimos, Paulinho ainda fez seu terceiro gol e selou o resultado favorável ao Brasil.

FICHA TÉCNICA

URUGUAI 1 X 4 BRASIL

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_05

URUGUAI: Martín Silva; Maxi Pereira, Coates, Godín e Gastón Silva; Vecino, Arévalo Ríos, Sánchez (Hernández) e Rodríguez; Rolán (Stuani) e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez.

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro; Philippe Coutinho (Willian), Paulinho, Renato Augusto (Fernandinho) e Neymar; Firmino (Diego Souza). Técnico: Tite.

Gols: Cavani, aos 9, e Paulinho, aos 19 minutos do primeiro tempo. Paulinho, aos 6, e Neymar, aos 29 minutos, e Paulinho, aos 47 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Maxi Pereira, Casemiro, Marcelo, Daniel Alves, Godín, Coates

Árbitro: Patricio Loustau (Argentina)

Local: Estádio Centenário, em Montevidéu

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.