/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Esportes

COI vê parte do cronograma de obras da Olimpíada sob 'muita pressão'

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Rio - A oitava visita da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos do Rio terminou com uma preocupação. Segundo o COI, as obras do velódromo, da pista de hipismo e do campo de golfe estão com o cronograma sob "muita pressão", o que poderá atrapalhar a realização de eventos-teste previstos para o segundo semestre deste ano.

Quem usou a expressão foi a própria presidente da comissão, a marroquina Nawal El Moutawakel, durante coletiva de imprensa realizada em um hotel em Copacabana, nesta quarta-feira. A entrevista que encerrou a visita oficial de inspeção do COI.

"Nós queremos dizer que há muita pressão no cronograma para essas provas em função dos eventos-teste", afirmou Nawal. "O Rio está entrando no período mais intenso (de preparação), em que precisa entrar num grande nível de detalhamento e entregar 21 eventos testes. Um exemplo dessa intensidade são o campo de golfe, o velódromo e o hipismo." O evento-teste de hipismo está previsto para acontecer em agosto.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

O alerta sobre essas três instalações contrastou com a percepção do COI em relação aos demais equipamentos olímpicos que estão sendo construídos. "Ficamos muito impressionados com o progresso nas instalações olímpicas. Visitamos o Parque Olímpico e o Complexo de Deodoro na segunda-feira, e ambas as áreas estão nos trilhos", assegurou Nawal.

ACOMODAÇÕES - Outro ponto que mereceu atenção da comissão diz respeito à hospedagem. "Uma força-tarefa está se reunindo para que todos os envolvidos possam ter um quarto para comparecer aos Jogos Olímpicos", afirmou Nawal.

Quando da candidatura, o Rio se comprometeu a quase dobrar o número de quartos na cidade, saltando de 20 mil para 36 mil vagas de hospedagem. Além de novos hotéis, uma das soluções encontradas seria o aluguel de cinco navios que ficariam ancorados na cidade. Na terça-feira, o prefeito Eduardo Paes declarou que essa era uma questão já resolvida, e que somente um navio será necessário.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Não foi o que deu a entender a comissão do COI. Christophe Dubi, diretor executivo dos Jogos Olímpicos, afirmou que "é sempre um desafio ter de acomodar 40 mil quartos de hotel".

Mas o sempre otimista Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio, garantiu que tudo será resolvido. "Ganhamos os Jogos Olímpicos com 18 mil quartos, hoje temos mais de 36 mil e outros estão em andamento. A um ano e meio da Olimpíada eu não tenho a menor dúvida de que atingiremos o número necessário."

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.