Por algo em torno de R$ 75 mil, no Catar, ricos podem comprar um filhote de leão para diversão particular "com todos os documentos necessários para a entrega até seu endereço em Doha", ainda discrimina atendente de loja especializada em atendimento por WhatsApp ao Uol. 

Para quem não sabe, no país de sedia esta Copa do Mundo 2022, a venda de felinos exóticos está em alta entre os mais afortunados. 

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Segundo veterinários que cuidam dessas espécies de animais, ter um pet exótico é "de costume na região do Golfo". 

Os leões de bebês acabaram viralizando na internet durante a Copa antes mesmo de a primeira bola rolar nos estádios de lá. Só que imagens de qataris com leões, tigresas e outros grandes felinos já rodam na web há ao menos uma década. 

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Em 2012, um motorista exbiu um jaguar acorrentado no banco de um carro de luxo. Em 2016, um tigre foi filmado circulando pelo trânsito de Doha, sendo que, dois anos antes, circulou a notícia de que uma empregada doméstica havia sido morta após um ataque de tigre de estimação no Kuwait. 

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Os casos levaram o Ministério do Interior do Qatar a publicar um comunicado oficial reforçando que é proibida a criação destes animais dentro de casa. Apesar disso, o movimento é visto com bastante naturalidade. 

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Depois que os animais crescem e criam demandas que não são facilmente atendidas dentro de uma residência, veterinários ainda informaram à públicação que é comum seus donos os encaminharem a zoológicos ou santuários de felinos que ficam espalhados pelo país. 

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