PEDRO PERMUY

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Entretenimento e Cultura

Orquestra Sinfônica do ES prevê mudança e gestão passa para organização social

Músicos continuarão ligados à Secretaria de Estado da Cultura, mas administração passa a ser de outra instituição. Modelo já acontece em São Paulo, Minas e Bahia

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Instagram @orquestrasinfonicaes
A Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) sob regência do maestro Helder Trefzger
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Em breve, a gestão da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) deixará de ser da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O governo do Estado já prepara edital para selecionar uma organização social (OS, como é chamada) que vai passar a administrar o organismo cultural. 

Os músicos continuarão ligados à Secult, mas a direção administrativa da Sinfônica é que passa a ser responsabilidade de outra entidade. 

A Coluna Pedro Permuy, que não dorme no ponto, apurou que a ideia da mudança serve para melhorar a utilização de recursos empenhados na orquestra com aplicações mais modernas. 

A transição para uma OS já era desejo de dirigentes da Secult há alguns anos. 

Ao Folha Vitória, a Secult confirma o movimento: "A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) informa que publicará em breve um edital para a seleção de Organização Social para atuar na gestão da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses). Isso representa uma mudança do processo de gestão. Esse modelo já é aplicado em outras orquestras, como a Sinfônica do Estado de São Paulo, a Filarmônica de Minas Gerais e a Sinfônica da Bahia. A Oses continuará vinculada à Secult, mas a gestão ficará a cargo de uma Organização Social. O edital encontra-se em fase de elaboração". 

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Ainda de acordo com a pasta, as entidades que tiverem interesse na gestão da Sinfônica precisam requerer ou possuir qualificação como organização social. 

"As organizações sociais interessadas em gerir a orquestra terão o compromisso de aprimorar os resultados esperados e o Estado espera que isso seja feito utilizando recursos de gestão mais modernos", analisa a pasta. 

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A Secult ainda esclarece que "as entidades não serão contratadas. Se trata de uma parceria público-privado para a gestão da orquestra. Na prática, são as entidades que propõe como irão utilizar os recursos oferecidos. A melhor proposta técnico-financeira será a vencedora".

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"Buscamos assim equacionar o melhor resultado com o orçamento mais adequado. O governo já utiliza esse modelo na Saúde", termina o posicionamento enviado da Secult a este colunista. 

Criada em 1977, a Oses é coordenada pelo maestro Helder Trefzger e é considerada um dos mais importantes ativos culturais da cultura capixaba. 

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