Governo vai pagar cachê de até R$ 7 mil para 200 artistas no ES
Oportunidades vão surgir a partir de janeiro por chamamento na Secult e espaços culturais capixabas também serão contemplados por nova lei
A partir de janeiro do ano que vem, 200 artistas ou grupos poderão ganhar cachês de R$ 500 a R$ 7 mil para realizarem lives ou apresentações presenciais pelo Espírito Santo.
O dinheiro será distribuído via Secretaria de Estado da Cultura (Secult) por chamamento público. A ideia é de ter, além dos editais que somam R$ 14 milhões, outro mecanismo de apoio para a classe artística capixaba, como o titular da pasta, Fabrício Noronha, confidencia com exclusividade à Coluna Pedro Permuy.
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“O projeto começou com o Cultura em Toda Parte, do ano passado, só que foi tudo virtual. Agora, o projeto se repete e vai rodar mais ou menos no mesmo porte. Terão 200 oportunidades com cachê para esse público tocar, cantar… As regras serão as mesmas do primeiro ciclo, de 2020. A gente já quer deixar tudo pronto neste ano para começar 2022 rodando, para fazer isso logo mesmo”, explica.
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“Estamos bem animados porque é uma forma de reconectar o público com artistas, de finalmente termos os artistas circulando, o que já é um grande passo -pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03Fabrício Noronha, secretário de Estado da Cultura
Com a ação, a Secult deve investir algo em torno de R$ 700 mil. “Tem cachê de R$ 7 mil, de R$ 500, de R$ 1 mil… Porque a banda com 7 pessoas tem um cachê maior que o de uma pessoa que vai fazer um show de uma hora. E tudo é operacionalizado por duas organizações sociais que se dividem em Norte e Sul do Espírito Santo”, detalha.
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ESPAÇOS CULTURAIS
Os espaços culturais também ganham oportunidades dentro do mesmo guarda-chuva do projeto que vai patrocinar essas apresentações dos artistas. Segundo Noronha, haverá um cadastro amplo de todos os locais que operam culturalmente falando há pelo menos dois anos, públicos ou privados, para que sejam repassados benefícios.
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De acordo com o titular da Secult, kits operacionais, como conjuntos de som, luz e cabos, serão preparados e vão virar lei, tirando a necessidade de editais, por exemplo, para que espaços tenham direito aos equipamentos. “A ideia é cadastrar todos os espaços e terá uma lei que vai reger tudo o que esses locais poderão ter acesso se estiverem dentro das regras que serão previstas”, começa.
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E esclarece: “Os kits vão ser com mesa, material de escritório, projetor, som, cabos, iluminação… Cada kit vai ser destinado a um local de determinado tamanho e a lei vai ser um marco legal sobre essa distribuição, que é o que será importante. Estamos regulamentando a lei agora para começar o cadastramento no início do ano que vem”.