“A Escola do Bem e do Mal”, da Netflix, é um conto moderno cheio de clichês, mas que agrada
A aposta no amor entre amigas deixa o clichê do príncipe encantado de lado e torna o longa único e encantador, mesmo com vários outros estereótipos do gênero
Com direção de Paul Feig, o longa recém-lançado pela Netflix aposta nos mais antigos clichês dos contos: a busca pelo amor verdadeiro e a disputa entre o bem e o mal. O enredo de "A Escola do Bem e do Mal", no entanto, tem pitadas de modernidade que tornam a obra boa e prazerosa para se assistir.
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Baseado no romance homônimo de Soman Chainani, o filme conta a história de duas amigas, Sophie e Agatha, que são escolhidas para viver uma grande aventura mística. As jovens passam a ter aulas na Escola do Bem e do Mal para que, quem sabe um dia, possam protagonizar o próprio conto.
Esse, por sinal, é um dos maiores sonhos de Sophie: viver um final feliz digno de uma princesa. O que ela não contava era que seria levada para a Escola do Mal e que seria “confundida” com uma bruxa.
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Enquanto isso, a amiga que nunca teve a ambição de deixar a casa rústica em que vivia no vilarejo de Gavaldon precisa aprender regras de beleza e de comportamento para ser uma princesa.
O longa de fantasia aposta em efeitos visuais e na trilha sonora com Billie Eilish e uma versão sombria de Britney Spears para prender a atenção do espectador por mais de duas horas. E funciona pois, apesar de extenso, a trama é muito agradável.
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"A Escola do Bem e do Mal" ainda traz uma importante mensagem ao público e mostra que a amizade verdadeira é o laço mais forte existente nas relações humanas.
A aposta no amor entre as amigas coloca o clichê do príncipe encantado de lado e torna o longa, mesmo que com uma série de outros estereótipos, único e encantador.