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Entretenimento e Cultura

Silvio Santos afirma: Minha memória a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente

O dono do SBT se emocionou ao ler e relembrar dos relatos presentes no livro de Marcondes Gadelha, a obra Sonho Sequestrado

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação / SBT
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Silvio Santos virou tema do livro Sonho Sequestrado, de Marcondes Gadelha, que escreveu sobre a campanha presidencial que o dono do SBT fez em 1989. Como prefácio da publicação, o autor convidou o próprio apresentador para escrever uma carta sobre como teria sido caso ele realmente tivesse se tornado presidente do Brasil:

Meu caro Gadelha, como vários de meus órgãos, incluindo o óbvio, que não está funcionando há muito tempo, minha memória também a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente. Este seu livro me lembra de acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página que leio. Considero que estava qualificado para exercer a Presidência da República e tenho certeza de que a equipe que eu escolheria, no mínimo, melhoraria as condições das pessoas mais necessitadas deste país. Parte do povo mais humilde do Brasil infelizmente ainda vive debaixo de pontes, em casebres de papelão ou de madeira, onde, muitas vezes, só tem um prato de feijão para comer e ainda precisa se preocupar com sua saúde e com os remédios que precisa tomar.

O avô de Tiago Abravanel continua:

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Minha atuação seria toda voltada para esses temas que tanto afligem a nossa pobre população. Os demais problemas do nosso país seriam enfrentados também pelo presidente Silvio Santos, mas preservada sempre a prioridade dada à habitação e à saúde. Você, com seu talento de escritor e generosidade de amigo, me deixou por diversos momentos com lágrimas de saudade e emoção ao trazer de volta aqueles compromissos.

Por fim, ele, que apareceu recentemente em um raro clique, conclui:

Hoje, com 90 anos, me pergunto se teria sido bom para mim, para a minha família, para a minha televisão e para as pessoas que gostam de mim ter colocado a faixa verde e amarela que estampa a capa deste excelente livro. Sei, porém, que teria sido bom para a causa. E isso me basta. O desafio, então, estava aceito em qualquer circunstância. Afetuoso abraço, Silvio Santos.

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