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Entretenimento e Cultura

"Ninguém dirá que é tarde demais": espetáculo com Arlete Salles chega a Vitória

Peça protagonizada por Arlete Salles e Edwin Luis, chega a Vitória para 3 únicas apresentações.

Thamiris Guidoni

Redação Folha Vitória
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Foto: Guga Melgar
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O espetáculo "Ninguém dirá que é tarde demais" é uma criação original dos produtores Rose Dalney, Túlio Rivadávia e Marcio Sam, com direção de Amir Haddad e se acontecerá no Teatro Universitário da Ufes nos dias 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro

Os ingressos já estão à venda pelo site da sympla e custam a partir de R$ 19,50.

Arlete Salles sai em turnê com o espetáculo "Ninguém dirá que é tarde demais".

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Depois de realizar temporadas de sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro e tour por algumas cidades do país, o espetáculo retorna aos palcos para uma turnê por 10 cidades inéditas da ariz junto com o filho Alexandre Barbalho, o neto Pedro Medina e em par romântico com o celebrado ator Edwin Luisi, sob a direção de Amir Haddad.

O espetáculo chega a Vitória para 3 únicas apresentações no Teatro Universitário, dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, sexta e sábado às 20 horas e domingo às 17 horas. As vendas acontecem pela Sympla ou na bilheteria do teatro, de terça a sexta das 14h às 19h.

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O texto é do neto de Arlete, Pedro Medina, com quem também contracena na comédia. 

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Além de Pedro, o filho de Arlete – Alexandre Barbalho – e o amigo e premiado Edwin Luisi também estarão em cena, que junto de Arlete forma o casal protagonista do espetáculo

Sucesso de público, visto por mais de 300 mil pessoas nas temporadas presenciais e online, o espetáculo tem emocionado a plateia por onde passa.

Foto: Guga Melgar

Com uma temática sensível, a peça aborda o amor na terceira idade tendo como pano de fundo o isolamento social durante a pandemia. 

De forma leve e cômica o jogo cênico proposto na encenação de Amir Haddad reforça e abre espaço para atuações marcantes do casal protagonista composto pelo celebrado Edwin Luisi que acumula diversos prêmios em teatro durante seus mais de 50 anos de carreira. 

“O que me fez entrar nessa peça? A qualidade do texto; Amir Haddad, como diretor; e trabalhar com a família da Arlete. Estou contracenando com ela, o filho e o neto. Sou o intruso, rs. Mas fui lindamente acolhido”, conta Edwin.

A direção é de Amir Haddad, outro grande parceiro de Arlete. Os dois trabalharam há 35 anos na peça "Felisberto e o Café". 

“Estou navegando em sentimentos diversos e emoções fortes. Sinto muita felicidade e admiração em ver o meu neto se aproximando dessa profissão, crescendo de forma potente. Não apresentaria meu neto como dramaturgo, se não tivesse confiança no talento dele”, conta Arlete.

“Gosto de fazer um teatro esclarecedor. O teatro tem a função de iluminar as pessoas. E digo para todos: ninguém dirá que é tarde demais para coisa alguma. Sempre é o momento de colocar em prática o desejo”, elucida, aos 87 anos, um dos diretores mais premiados e mais presentes na cena brasileira, Amir Haddad.

O título da comédia "Ninguém Dirá Que é Tarde Demais", apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, foi inspirado na canção o Último Romance, da banda Los Hermanos. 

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O autor Pedro Medina conta a história de Luiza (Arlete Salles) e de Felipe (Edwin Luisi). Por causa da pandemia, Luiza recebe, em casa, o neto Márcio (Pedro Medina). Paralelo a esta trama, Felipe, por problemas financeiros, vai morar com o filho Mauro (Alexandre Barbalho). 

Luiza e Felipe são vizinhos de prédios diferentes, com paredes grudadas, e estão muito sensíveis às questões da covid-19, às questões financeiras, aos problemas domésticos e começam a implicar um com o outro sem saber a identidade de cada um. Até que um dia os dois, com máscara e álcool gel, vão rapidamente à rua, se encontram sem saber que são vizinhos. 

Com muita leveza, humor e dando a dimensão da solidão desses dois septuagenários, a comédia ratifica NINGUÉM DIRÁ QUE É TARDE DEMAIS. 

“Ainda não elaboramos todas as perdas que a pandemia provocou, mas entender o que já passou e o que ainda estamos vivendo, através da perspectiva do humor, da tolerância e do amor é a proposta da minha comédia”, detalha Pedro Medina.

“Eu e Arlete somos amigos há anos. Fizemos um trabalho há 35 anos e nunca mais nos separamos. Pedro e Alexandre trabalharam muito comigo no Tá Na Rua”, revela Amir Haddad. 
“Apesar de 50 anos de carreira, nunca trabalhei com o Amir, nem o conhecia pessoalmente, mas sempre o admirei. Decidi participar deste espetáculo porque senti que estou fazendo parte da história de uma família, conta Edwin. Juntos, Amir, Arlete e Edwin somam mais de 160 anos de trajetória artística.

Outro parente participa da peça. Enteado de Arlete, irmão de Alexandre e tio de Pedro, Lucio Mauro Filho assina a direção musical do espetáculo, junto com Máximo Cutrim. 

“Fiquei feliz demais com meu sobrinho me dando emprego, rs, e me trazendo para esse lugar quente e amoroso, que é trabalhar em família. Pedro inseriu a pandemia na dramaturgia, como pano de fundo para o momento que estávamos vivendo, foi um gol”, explica Lucinho.

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Completam a ficha criativa: José Dias no cenário, Aurélio de Simoni na luz e Carol Lobato nos figurinos. Carol Lobato, figurinista da peça diz que as roupas são leves e divertidas, como a direção do Amir e completa: 

“Como a peça se passa durante a pandemia, pensei num figurino único para cada ator. Afinal, mesmo com a passagem de tempo, durante o período de quarentena, todos os dias pareciam iguais”.

Segundo o iluminador Aurélio de Simoni, a luz não terá excessos de movimentos, “tenho o objetivo de sublinhar as interpretações dos atores, sem que a percepção do nosso público seja estimulada de forma excessiva. Gosto sempre de frisar que iluminar não é sinônimo de clarear”.

José Dias, que assina a cenografia, não poetiza as cenas, “a palavra tem potência grande, permitindo ao público uma leitura objetiva com visual simples, funcional e teatral”, esmiúça Dias.

“Eu queria muito a oportunidade de ter um trabalho no teatro com a minha avó, de ser colega de cena de Arlete Salles. Levei um texto para Rose, mas ela já tinha um outro projeto. Resolvemos juntar uma ideia com a outra e surgiu: Ninguém Dirá Que É Tarde Demais”, revela Pedro Medina.

“Eu e meus sócios produtores e parceiros – Marcio Sam e Túlio Rivadávia – queríamos encenar um espetáculo que retratasse o amor na terceira idade. O Túlio, ouvindo a música ‘Último Romance’, encontrou um fio condutor para o projeto. Na mesma época, o Pedro me ligou dizendo que gostaria de fazer um espetáculo com a avó e o pai dele. Juntamos às vontades de Pedro trabalhar com a família, com a nossa de falar de amor na terceira idade”, detalha Rose Dalney, que em parceria com os produtores Márcio Sam e Túlio Rivadávia, assinam a realização e idealização de “Ninguém Dirá Que é Tarde Demais”.

“Minha avó é uma colega de cena fantástica. Uma atriz que admiro muito. Tem sido muito bom estar com ela. E meu pai é aquela segurança. Sempre troquei com ele minhas questões relacionadas ao texto. Um privilégio no meio de uma pandemia conseguir iniciar um projeto desse com minha avó e meu pai. Sou muito grato aos produtores pelo convite e estou muito feliz de poder mostrar meu trabalho como dramaturgo”, esclarece Medina.

O teatro proporciona uma intimidade muito grande durante o processo criativo. Alexandre Barbalho diz que no caso dele. 

"Tem a admiração e tem a crítica diferenciada que vem de duas pessoas muito amadas, meu filho e minha mãe. Viver isso tem sido muito saboroso e desafiador. Acho normal que o filho queira seguir a carreira dos pais. Sabíamos que um dia aconteceria o encontro, mas não sabíamos quando nem como. Acabou que não partiu de mim esse movimento. Foi meu neto, com uma completude maravilhosa, porque ele não veio só ficar comigo no palco como ator, ele veio também como autor, com o texto. Vou interpretar o texto do meu neto”, finaliza, orgulhosa, Arlete Salles.

FICHA TÉCNICA

Foto: Guga Melgar
Texto: Pedro Medina
Diretor Artístico: Amir Haddad
Diretor Musical: Lúcio Mauro Filho e Máximo Cutrim
Elenco: Arlete Salles, Edwin Luisi, Alexandre Barbalho e Pedro Medina
Cenógrafo: José Dias
Figurinista: Carol Lobato
Iluminador: Aurélio De Simoni
Cinematografia: Chamon Audiovisual
Produtores Associados e Idealização: Rose Dalney, Túlio Rivadávia e Marcio Sam
Fotógrafos: Larissa Marques e Guga Melgar
Texto press release: Eduardo Barata
Produção Executiva: Sarah Alonso e Clayton Epfany
Realização: Rivadavia Comunicação, Miniatura 9 Produções e Religar Comunicações
Ficha Técnica Local
Produção Local em Vitória: WB Produções
Direção de Produção Local: Wesley Telles e Bruna Dornellas
Gestão de Projetos: Deivid Andrade
Designer Gráfico: Jhon Lucas Paes e Max Goldner
Mídias sociais e Marketing Digital: Ismara Cardoso
Assistente de Produção: Lays Mattos
Camareira: Sandra Mara Seixas
Estagiário de Administração: Guilherme Balestrero
Estagiária de Comunicação: Alana Karralrey
Assessoria de Imprensa: Adriana Jenner

CIRCUITO CULTURAL

Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do objetivo do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social. 

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Nesse sentido, o Circuito Cultural patrocinou e apoiou, nos últimos anos, em várias regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas.

Dentre as atrações incentivadas destacam-se os musicais “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “LesMisérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderella”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Conserto para Dois”, além da “Série Dell'Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.

NINGUÉM DIRÁ QUE É TARDE DEMAIS

Foto: Guga Melgar

Local: Teatro Universitário - UFES
Endereço: Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória/ES. CEP: 29060-220
Dias: 29 e 30 de novembro e 01 de dezembro.
Horário: sexta e sábado às 20h e domingo às 17h

Ingressos: plateia – Setor A: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia-entrada) | Plateia – Setor B: R$ 130 (inteira) e R$ 65 (meia-entrada) | Mezanino: R$ 39,00 (inteira) e R$ 19,50 (meia-entrada) | Vendas on-line: Sympla.com.br | Vendas presenciais: bilheteria do teatro, de terça a sexta das 14h às 19h

Classificação:12 anos
Duração: 100 minutos.
Sessões acessíveis: o teatro tem espaço para pessoas com deficiência. Teremos intérprete de libras em todas as sessões.

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