Maria Riberio fala de personalidade: -Sou muito passional, ciumenta, tenho humor violento
A atriz ainda revela que a personalidade forte também influencia nas relações com seus filhos
Maria Ribeiro fez altas revelações sobre sua personalidade durante entrevista para Gilberto Gil na última terça-feira, dia 11, no programa Amigos, Sons e Palavras. Além de falar sobre seu lado feminista, ela também abriu o jogo sobre temperamento forte.
- Não me acho difícil, sou muito passional. Eu erro muito, sou muito passional, sou muito ciumenta, é horrível. Acho uma coisa tão mal educada ter ciúme... Eu me magoo muito fácil, ao me magoar, para não ficar muito frágil, eu fico violenta. Tenho um humor violento, uma acidez
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A atriz ainda revela que a personalidade forte também influencia nas relações com seus filhos:
- Sou muito apaixonada, às vezes falo com meus filhos, eles acham que estou brigando. Eu digo que não to brigando, eu só to falando que é óbvio. Eu falo as coisas de um jeito... tudo é uma coisa que me toma.
Ela ainda contou como sua criação influenciou a se tornar a mulher que é atualmente:
- Fui criada em uma família bem machista. Meu primeiro amor foi meu pai, era muito apaixonada por ele. Ele fala assim: você pensa e fala igual homem. Eu cresci achando que isso era incrível, que eu era diferente da minha mãe e irmã. Então eu fui ter em prazer em ser mulher de dez anos para cá. Fui me permitindo chorar, ser volúvel, mudar de ideia, aceitar meus humores. Sim, tenho TPM, fico menstruada, passarei pela menopausa, tenho medo de envelhecer e perder a beleza, mas ao mesmo tempo quero ficar mais sábia.
Ao relembrar episódio de agressão ao lado da amiga Lais Bodanzky, Maria Ribeiro disse se considerar feminista, mas que acha necessário alguns questionamentos:
- Sou muito feminista. Sou brava, me coloco, mas não gosto de estar nos grupos. Gosto de discordar e falar: que feminismo é esse que mulheres estão batendo nas mulheres? Isso não é feminismo. Eu não to nessa.
A atriz ainda afirmou ser a favor da legalização do aborto:
- A gente sempre foi muito reprimida, As mulheres mais novas tem uma liberdade com o corpo sensacional. Eu acho que a gente vem falando muito sobre nossos desejos. Sou super a favor da legalização do aborto. Acho inacreditável. Porque na verdade, aqui no Brasil não é proibido abortar, é proibido você ser pobre. Todas as minhas amigas ricas abortaram. Não estamos falando de saúde pública e religião, estamos falando de classe social. Eu sou muito reprimida ainda, fui criada assim com fecha a perna, fala baixo.