/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Entretenimento e Cultura

A classe operária não vai ao paraíso

Estadão Conteudo

audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Uma noite, os operários de uma fábrica de elevadores percebem que o maquinário está sendo levado do local. Este é o mote de A Fábrica de Nada, do português Pedro Pinho, olhar original sobre os desvarios do capitalismo e a (problemática) luta dos trabalhadores.

À maneira de outros filmes do cinema português contemporâneo, este também é direto e politizado. Agarra a realidade pelo colarinho, mas não se contenta com formas gastas para comentá-la.

É também inventivo na forma, sem cair no hermetismo. As divisões entre facções de operários, a tentativa de manipulação dos gerentes, as palavras de ordem política e a indiferença dos patrões: tudo está lá, soletrado em linguagem tão simples como inovadora. Grande filme.

A Fábrica de Nada

(Portugal, 2017, 176 min.)Dir. Pedro Pinho. Com Carla Galvão, Dinis Gomes, Américo Silva

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.