/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Entretenimento e Cultura

Mulheres relatam abusos sexuais por Bruno Krupp: Eu entendi naquele momento que tinha sido estuprada

Estadão Conteudo

audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Bruno Krupp, acusado de atropelar e matar um jovem no Rio de Janeiro no último dia 30, acumula várias outras acusações, que vieram à tona depois da repercussão do caso de atropelamento.

Bruno também é investigado por estelionato e por estupro, em um boletim de ocorrência registrado no mês passado por uma mulher de 21 anos de idade . O Fantástico conversou com três das vítimas, que vieram a público após saber que outras mulheres também foram violentadas.

Uma delas tem 28 anos de idade e diz que o crime ocorreu há seis anos, quando ela foi visitar Bruno em Niterói. Ela conta que na época teve vergonha de fazer a denúncia, porém conseguiu ir até uma delegacia essa semana, além de fazer o relato nas redes sociais:

- Então, eu fui pra Niterói encontrar com ele. Na casa dele. Porém ele foi muito desagradável comigo a noite inteira. Eu dormi lá porque eu já tinha ido pra dormir, eu morava longe, enfim. Eu dormi, ele saiu e depois voltou bêbado querendo transar comigo. Ele me segurou forte no braço e não me deixou sair de jeito nenhum. Eu entendi naquele momento que tinha sido estuprada

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

A jovem ainda completou, dizendo que após falar sobre o crime nas redes sociais recebeu mais de 40 relatos de vítimas que também alegam ser vítimas de abuso sexual praticado por Bruno Krupp, e que assim como ela, tiveram medo e vergonha de realizar a denúncia.

O Fantástico conversou também com duas das mulheres que falaram sobre o estupro nas redes sociais. Uma delas tem 23 anos de idade atualmente, porém na época ela tinha apenas 16 anos de idade e não chegou a denunciar e nem contar para a família. Chorando ela relembrou o que aconteceu no dia:

- A gente ficou, mas a gente já tinha se beijado outras vezes. Só que aí ele começou a forçar muito. eu falei "eu não quero, eu não quero transar, pode parar. Aí ele me jogou, tirou a minha roupa a força, segurou meu braço e aí forçou. Eu gritava muito porque estava doendo, ele estava me machucando. Mas ele não parou

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

A segunda mulher, que também não quis se identificar, chegou a fotografar as marcas da agressão que sofreu de Bruno e conta sobre todos os ferimentos que teve em seu corpo:

- Foi horrível. Ele foi extremamente agressivo. Eu acordei com a boca cheia de sangue pisado por dentro, toda estourada, toda roxa. Meu corpo com vários hematomas roxos também. Precisou acontecer uma coisa horrível para expor essa pessoa, entendeu? E todos os outros crimes que ele cometeu de fato.

As duas últimas vitimas entrevistadas pela reportagem falaram que vão fazer a denúncia essa semana. Todas as acusações de estupro estão sendo investigadas.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.