Mesmo com pressão do elenco, Disney não irá recontratar James Gunn
Gunn foi demitido após tuítes envolvendo estupro e pedofilia, publicados em 2008 em sua conta pessoal no Twitter, terem sido redescobertos
Apesar de o elenco dos filmes Guardiões da Galáxia ter escrito uma carta pedindo o retorno do diretor James Gunn à produção dos filmes, a Walt Disney Company não tem planos de recontratá-lo.
Gunn foi demitido após tuítes envolvendo estupro e pedofilia, publicados em 2008 em sua conta pessoal no Twitter, terem sido redescobertos. Segundo a revista norte-americana Variety, o estúdio encara as declarações do diretor como algo sério e inaceitável para a imagem da empresa.
"Eu não vejo a Disney recontratando-o", disse uma fonte à revista. "Aqueles tuítes foram muito horríveis e a Disney exige um nível de discrição dos seus empregados maior do que os outros estúdios", continuou. A Variety também apurou que a demissão de Gunn foi referendada por Bob Iger, CEO da Disney, o que mostra que a decisão foi unânime dentro da companhia.
Ainda de acordo com a revista, mesmo a carta enviada pelos atores deixar em aberto a possibilidade de o elenco abandonar a produção caso a Disney não chame Gunn de volta, o estúdio acredita que o bom senso vai prevalecer e que nenhum deles está disposto a pagar a multa rescisória por não cumprir o contrato com ele ainda em andamento.
Antes da demissão de Gunn, as filmagens de Guardiões da Galáxia Vol. 3 estavam previstas para começar em janeiro de 2019 e o lançamento do filme marcado para 2020.