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Novela 'Sol Nascente' aposta em cenário paradisíaco e enredo solar

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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- Saem a cidade e o campo da bem-sucedida novela Êta Mundo Bom!, de Walcyr Carrasco. Entra o cenário de praia de Sol Nascente, de Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer, novo folhetim das 6 que estreia nesta segunda-feira, 29, na Globo. Negrão coleciona sucessos como autor com essa combinação de praia como pano de fundo, enredo leve, solar, e elenco jovem contracenando com os veteranos, como já o fez em novelas como Top Model (1989), Tropicaliente (1994) e Flor do Caribe (2013). "A gente sempre volta àquilo que deu certo. Fazendo uma relação: eu me dei bem nessa praia, então, vou voltar para essa praia", brinca Walther Negrão, falando do retorno a esse cenário, em entrevista durante evento de lançamento de Sol Nascente, no Rio.

A nova trama gira em torno da história de amizade, que se transforma em amor, de Alice e Mario, vividos por Giovanna Antonelli e Bruno Gagliasso, que contracenam pela primeira vez juntos. Alice, no entanto, não quer misturar as coisas e vai estudar no Japão, onde conhece e se apaixonada por César (Rafael Cardoso), que se mostra um rapaz gente boa, mas, na verdade, é mau-caráter. César planeja dar um golpe para tomar a empresa de pescados do pai de Alice, Kazuo Tanaka, enquanto Mario tenta conquistá-la.

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Alice e Mario são amigos de infância. Ela é filha do grande amor da vida de Tanaka, que morre e ele acaba adotando a menina. Ele é filho do casal Geppina e Gaetano (Aracy Balabanian e Francisco Cuoco), patriarcas dos De Angeli que vieram ao Brasil fugidos da máfia e conheceram Tanaka assim que chegaram ao País. Daí nasceu uma forte amizade entre as duas famílias. "Eu queria ter duas culturas completamente diferentes, uma extrovertida e outra contida", conta Negrão.

Luis Melo interpreta Tanaka, um mestiço de japonês e americano, que desembarca no Brasil ainda jovem, mas que se mantém conectado à cultura oriental. O ator não tem ascendência japonesa - aliás, houve na comunidade japonesa quem torcesse o nariz para a escolha dele, saindo em defesa de atores nipônicos para o papel. "Meu trabalho sempre teve influência grande da cultura oriental, já representei no Japão. O que interessa é essa alma japonesa, independentemente de qualquer coisa. Essa maneira de ver o mundo, a compreensão das coisas, a maneira como os conflitos familiares são resolvidos", avalia Melo. "Me preocupo muito com meu lado interior, entender como é, o comportamento, a filosofia oriental. Ele é oriental na maneira de agir, de se comportar, tanto que a gente não usa nenhum artifício." O diretor artístico Leonardo Nogueira explica que eles precisavam de um ator forte para esse papel. "A gente só quis, por vontade do Negrão, prestar homenagem às duas maiores colônias que a gente tem aqui, que é japonesa e italiana. Não estamos aqui para dar aula sobre costumes, não estamos fazendo um documentário", afirma o diretor. "A gente está contando uma história para falar da amizade, do amor entre os amigos, uma história de amor, leve, mas homenageando essas duas culturas."

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Sol Nascente se passa na cidade fictícia de Arraial do Sol Nascente, no litoral brasileiro. Com cenário paradisíaco, a novela investe em belíssimas tomadas de paisagens, em cenas gravadas em diferentes lugares, como Búzios e Arraial do Cabo. "Queríamos uma cidade de praia que não fosse óbvia. Já fiz novela no Nordeste e em tudo quanto é lugar", diz Nogueira. "O espectador tem que ter vontade de estar naqueles lugares onde se anda de moto, ter vontade de mergulhar naquele mar. Se pegar o conceito da novela, ela é sensorial, pega o público pela boca, pelas sensações, pela vontade de estar aqui dentro", conceitua ele.

A trama também marca a volta dos atores Marcello Novaes e Letícia Spiller fazendo par romântico. Os dois, que já foram casados, têm um filho e preservaram a amizade após a separação, não faziam novela juntos desde Zazá, em 1997. "Temos uma relação de amizade, de família. (Reencontrar ele na tela) é muito bom. O Marcello é superparceiro, querido por todos. É uma alegria estar com ele de novo. Foi ele quem me indicou para o papel, ele nem sabia que ia fazer par comigo. Perguntaram para ele: você conhece alguma atriz que canta?. E ele: a Letícia", conta a atriz. "A gente se dá muito bem trabalhando, fora do trabalho também." Letícia vive Lenita, dona do bar Rota 94, com o irmão, Ralf Tattoo (Henri Castelli), que é ponto de encontro de motociclistas, onde ela também canta. Lenita já sofreu por amor. O personagem de Marcello, Vittorio, também. Abandonado pela mulher, o padeiro, filho de Geppina e Gaetano, cuida dos três filhos sozinho. "Ele acabou sendo um pai mais rígido e se fechou no amor, criou uma barreira para se proteger, porque ele se machucou demais. E o personagem da Letícia vem para quebrar esse escudo dele", explica Marcello Novaes, que também está feliz com o retorno da parceria com Letícia. "Ela é uma pessoa pela qual tenho admiração, acho que esse personagem vai cair como uma luva para ela, porque ela adora e sabe cantar."

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E há ainda reencontro de Marcello com Aracy Balabanian, fazendo mais uma vez filho e mãe - a primeira vez, foi em Rainha da Sucata (1990), em que Aracy viveu a inesquecível dona Armênia e Marcello era um de seus 'filhinhas'. E o ator festeja: "Tenho o maior prazer de estar cercado por essas duas loiras maravilhosas, Aracy e Letícia".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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