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Entretenimento e Cultura

Estreia nova versão do musical 'My Fair Lady'

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Uma imensa reprodução da página de um jornal ocupa todo o palco do Teatro Santander. Trata-se de uma publicação inglesa, com notícias do início do século passado e, se o espectador notar com cuidado, terá ali algumas dicas do musical que assistirá em seguida - como as elegantes corridas de cavalo, a primeira viagem do transatlântico Aquitania ou a notícia sobre a mobilização de mulheres em torno do direito de votar. É sobre a afirmação da condição feminina na sociedade que trata My Fair Lady, grandioso espetáculo que estreia neste sábado, 27. "E também de muitos outros assuntos importantes sobre a condição humana", completa Jorge Takla, responsável pela concepção cênica e um dos produtores da peça, ao lado de Stephanie Mayorkis, diretora da divisão de teatro de IMM Esporte e Entretenimento.

Um dos mais importantes musicais de todos os tempos, My Fair Lady, que estreou na Broadway em 1956, tem grandes trunfos. Primeiro, o texto, inspirado na peça Pigmalião, de George Bernard Shaw (1856-1950), que traça um panorama crítico e bem-humorado da relação entre homem e mulher. Shaw também é um exemplo de dramaturgo que domina o verbo e o deseja ver potencializado na voz do intérprete, o que acontece nessa montagem.

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Por fim, a bela trilha sonora, com libreto de Alan Jay Lerner e música de Frederick Loewe, que inclui canções que hoje figuram no cancioneiro popular, títulos como I Could Have Danced All Night, On the Street Where You Live, Get me to the Church on Time, e a divertida The Rain in Spain.

"A música é perfeita", observa o jornalista e escritor João Máximo, em texto escrito especialmente para o espetáculo. "Pôde servir às intenções do espetáculo e, ao mesmo tempo, ter vida própria fora dele."

A trama é conhecida graças principalmente à versão cinematográfica de 1964, dirigida por George Cukor e estrelada por Rex Harrison e Audrey Hepburn. Trata-se da famosa história do cavalheiro da alta sociedade, professor de inglês, que aceita uma aposta: a de que conseguirá transformar uma vendedora de rua, que não tem nenhum gesto refinado, em uma dama da sociedade.

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"Essa montagem acontece em um momento oportuno", acredita Stephanie. "A sociedade busca discutir de forma mais ampla temas e questões tratadas no texto e que, infelizmente, ainda são muito atuais como a discriminação de classe, o preconceito de gênero e as barreiras sociais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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