Reynaldo Gianecchini e Barbara Paz estrelam a peça “A Toca do Coelho” em Vitória
A montagem inédita no Brasil de “A toca do coelho” mostra o drama de uma família atingida por uma tragédia que irá reconfigurar as relações e traçar um novo caminho para todos os envolvidos
A peça será nos dias 16 e 17 de agosto, em vitória/es no teatro universitário (teatro da ufes). Texto sobre um drama familiar deu ao autor americano David Lindsay - Abaire o prêmio Pulitzer 2007 e várias nomeações ao Tony em 2008.
Com Reynaldo Gianecchini, Barbara Paz,Neuza Maria Faro, Simone Zucato e Rafael de Bona no elenco, após uma temporada de sucesso com outro elenco em São Paulo no Teatro Faap e no Rio de Janeiro, no Teatro Leblon – sala Fernanda Montenegro, o espetáculo inicia sua turnê pela principais capitais brasileiras e chega em Vitória em agosto.
Grande sucesso na Broadway, “A toca do coelho” foi escolhido melhor texto no seu ano de estreia. Na ocasião, a atriz Cynthia Nixon - de Sex in The City – recebeu o Prêmio Tony de melhor atriz pela encenação da personagem Becca. Em 2010, Nicole Kidman convenceu o autor a roteirizar Rabbit Hole para o cinema e concorreu ao Oscar como melhor atriz por sua atuação como Beca em 2011. No Brasil o filme recebeu o nome “Reencontrando a Felicidade”.
A peça se passa na casa dos Corbett. Beca (Barbara Paz) e Paulo Corbett (Reynaldo Gianecchini) precisam retornar à sua existência cotidiana, após uma perda, chocante e súbita. Oito meses antes, eles eram uma família feliz com tudo que queriam. Agora, eles estão presos em um labirinto de memórias, desejos, culpas, recriminações e raiva, e seguem caminhos opostos neste labirinto. Enquanto Beca encontra dor nas lembranças familiares, Paulo encontra conforto. Beca tenta lidar com as questões familiares com sua irmã, Isa e sua mãe, e estende a mão para o adolescente envolvido no acidente que provocou todas as mudanças em suas vidas. O casal tenta reencontrar o seu caminho de volta para uma vida que ainda tem potencial para o riso, a beleza e a felicidade.
O resultado desta jornada é uma visão intimista dos dois que precisam reaprender a se envolver um com o outro. Assim, perdidos em seu sofrimento, os Corbett fazem escolhas surpreendentes para seu futuro.
Para a encenação o cenário ‘clean’ e sugestivo de André Cortez, mostra abertamente a casa da família e tem quase todos os cômodos. “Não é uma casa realista, é possível ver entre as paredes. Quem está na plateia pode se sentir dentro da casa, parte da família”, explica Zucato. Completam a ficha técnica Marisa Bentivegna no Desenho de Luz, Adriana Hitomi assinando os figurinos e Daniel Maia, responsável pela trilha sonora original e Composta.