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Constelação familiar: nova tatuagem da Anitta causa polêmica na web

Nas redes sociais, a cantora explicou a simbologia por trás do desenho. A técnica criada por um alemão não tem respaldo científico e é criticada por psicólogos

Redação Folha Vitória

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Foto: reprodução redes socias
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A cantora Anitta mostrou nas redes sociais sua mais nova tatuagem no braço e aproveitou para esclarecer qualquer polêmica sobre o desenho, que, segundo ela, representa uma constelação familiar. 

Nesta semana, ela compartilhou a novidade com os fãs, explicando que a tatuagem representa uma terapia que tem sido de grande ajuda em sua vida.

"Nesse símbolo, como se fosse uma árvore genealógica, sou eu no meio, o bonequinho com o coraçãozinho que significa que eu tenho sempre a força do amor dentro de mim. E aí de um lado fica o pai, de outro lado a mãe e as estrelinhas significam a constelação familiar, os outros integrantes da minha família", disse a cantora. 

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Foto: Reprodução redes sociais

Apesar de reconhecer que a prática não é aceita por todos, Anitta destacou que a constelação familiar tem sido fundamental para sua felicidade e tranquilidade.

“Vai de cada um, né, gente? Tem coisa que é bom para um e não é bom para o outro”, disse.
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O que é constelação familiar? 

Criada pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger (1925-2019), a constelação familiar é uma prática terapêutica destinada a resolver conflitos familiares, principalmente entre casais ou entre pais e filhos.

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As sessões, que podem ser em grupo ou individuais, utilizam pessoas ou objetos para representar membros da família, para trazer à luz crenças ocultas e ajudar o "constelado" a entender seu papel na família e as origens de seus problemas.

Prós e contras 

A prática, entretanto, é criticada pelo Conselho Federal de Psicologia por reforçar estruturas patriarcais de família, diminuir o papel da mulher e naturalizar as desigualdades de gênero. 

Além disso, a constelação familiar não possui comprovação científica e não é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) ou pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Especialistas relatam que há também perigos associados ao uso indevido dessa técnica em processos judiciais, onde pode desacreditar mulheres e, em alguns casos, forçar vítimas a pedirem "perdão" a seus agressores, além de culpá-las pela violência sofrida.

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Apesar das críticas, muitos profissionais acreditam que a constelação familiar pode ajudar com questões emocionais e a prática foi autorizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como uma prática complementar à psicoterapia. 

A técnica também ganhou popularidade em alguns tribunais de justiça no Brasil, sendo utilizada especialmente em casos de violência doméstica, divórcio, guarda e alienação parental.

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*Com informações do portal Terra

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